O Festival Internacional de Órgão (FIOMS), que decorre de 19 de outubro a 19 de novembro, e que traz o melhor da música sacra às Igrejas da Diocese e da Área Metropolitana do Porto, vai passar por Valongo.

O evento, que contabiliza a 3ª edição tem como objetivo “celebrar o impressionante património organístico da região, alvo de amplo reconhecimento internacional”, refere a organização, em nota de imprensa. 

São 44 concertos que vão percorrer igrejas da diocese do Porto, localizadas em dez municípios da região do Grande Porto.

Valongo, Porto, Maia, Amarante, Felgueiras, Gondomar, Vila Nova de Gaia, Arouca, Oliveira de Azeméis e Vila do Conde “serão a casa comum de uma experiência musical rica e diversificada para todos os amantes da música sacra e, ao mesmo tempo, permitirá seduzir novos públicos que descobrirão a intemporalidade do órgão de tubos enquanto instrumento que traduz em sons o divino”.

O Porto receberá 20 concertos, desde o átrio dos Paços do Concelho à Sé Matriz, passando pelo concerto coral-sinfónico em São João Novo. A Maia vai acolher mais sete, que começam com a sinfónica da Orquestra Clássica da Maia, assim como Vila Nova de Gaia, Arouca e Oliveira de Azeméis, Vila do Conde, Amarante, Felgueiras, Gondomar e Valongo.

Este evento internacional, com todos os concertos gratuitos, tem como objetivo “preservar, promover e valorizar o vasto e rico património organístico da Área Metropolitana e Diocese do Porto, estimulando o interesse das populações pela música sacra, tanto vocal quanto de órgão”.

Além disso, “pretende incentivar o despertar de novos talentos através da criação e implementação de uma proposta de oferta cultural para a região que seja regular, bem articulada e sustentável”, lê-se na nota de imprensa.

“O FIOMS está empenhado em colaborar com diversas entidades públicas e privadas da região para criar uma oferta cultural que atenda às necessidades e especificidades de cada localidade. O objetivo é enriquecer culturalmente as comunidades locais e contribuir para o desenvolvimento turístico da Área Metropolitana do Porto”, refere Filipe Veríssimo, diretor artístico do evento, citado na mesma nota.

Já o cónego António Coelho de Oliveira, vigário-geral da Diocese do Porto, destaca que esta inciativa “poderá contribuir de maneira excecional para a afirmação da região, não apenas a nível nacional, mas também internacionalmente”, sendo que o festival coloca esta zona do país “na rota dos grandes Festivais Internacionais de Órgão e Música Sacra, consolidando sua posição como um destino cultural de destaque”,