O projecto chama-se “Mais vale prevenir que cair” e está a levar enfermeiras do Serviço de Ortopedia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) a dar formação aos profissionais que trabalham em lares de idosos da região. O objectivo é prevenir as quedas dos idosos.

Além da formação, Ana Files, Tânia Correia e Emília Rocha identificam factores ambientais e comportamentais que aumentam o risco de queda.

Segundo o CHTS, “as quedas são consideradas a maior ameaça à saúde e independência da população idosa” e são a segunda causa de morte por lesão acidental ou não intencional em todo o mundo logo a seguir aos acidentes rodoviários, mostram os dados da Organização Mundial da Saúde.

“30% dos indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos cai, pelo menos, uma vez por ano no domicílio e 50% dos indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos cai, pelo menos, uma vez por ano em instituições”, refere o CHTS.

“A queda pode, por exemplo, provocar fracturas, traumatismos cerebrais e lesões nos músculos que vão diminuir a capacidade do idoso de se movimentar e realizar as suas actividades diárias, diminuindo a sua qualidade de vida e aumentando o risco de morte”, explica a mesma fonte.

Diminuição da visão; alteração da marcha; diminuição da força muscular; osteoporose; doença cardiovascular; uso de determinados medicamentos; ansiedade e depressão; deficiências nutricionais; superfícies escorregadias; tapetes soltos; calçado e roupa desadequados; entre outros, são alguns dos motivos de queda na população idosa.