Foto: Fernanda Pinto/Verdadeiro Olhar

O Agrupamento de Escolas que integra a Escola Básica Vallis Longus informou, ontem, os pais que foram confirmados dois casos positivos de Covid-19 entre alunos, um no 6.º ano e outro no 9.º ano. “A Autoridade de Saúde Local, por considerar que o contágio é de baixo risco, determinou que as turmas dos dois alunos deverão continuar a frequentar as aulas, presencialmente”, acrescenta o documento enviado e divulgado pela associação de pais.

“O nosso estabelecimento está, em articulação com a Autoridade de Saúde Local/Unidade de Saúde Pública Local, a implementar as medidas de prevenção e controlo da transmissão de SARS-CoV-2, apelando-se para que o Plano de Contingência seja, rigorosamente, cumprido. A Comissão Municipal de Protecção Civil vem agora, também, recomendar que todos os estabelecimentos de ensino divulguem junto da comunidade educativa para que a regra de utilização de máscara pelos alunos se estenda, pelo menos, até um raio de 300 metros da escola. Essa regra deve, também, ser aplicada a docentes, não docentes e encarregados de educação”, salienta o Agrupamento, pedindo a colaboração de todos e pedindo a que se mantenham atentos sobre sintomas compatíveis com a doença. Não há, “de momento, necessidade de adoptar outros cuidados adicionais além da referida monitorização de sintomas”, diz a escola.

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A Associação de Pais da Escola Básica Vallis Longus divulgou já na sua página oficial da rede social Facebook que enviou um email à USF de Valongo pedindo esclarecimentos urgentes.

“Sabendo nós, pelo que está descrito no site da DGS, que a transmissão comunitária significa que o vírus circula na comunidade sem que seja possível identificar a origem de todas as cadeias de transmissão; a pessoa pode transmitir a infecção cerca de um a dois dias antes do aparecimento dos sintomas, no entanto, a pessoa é mais infecciosa durante o período sintomático, mesmo que os sintomas sejam leves e muito inespecíficos; e que estima-se que o período infeccioso dure de 7 a 12 dias em casos moderados e até duas semanas, em média, em casos graves. Perguntamos: qual o motivo para que pelo menos estas turmas não tenham sido colocadas em isolamento e realizado testes para despistar possíveis casos positivos?”, lê-se. Os pais querem ainda saber se é sensato “ficar a ver se aparecem mais casos positivos em vez de tentar reduzir o risco de contágio de toda a comunidade” e se foram verificados os contactos fora da sala de aula.