Foto: DR/Ilustrativa

Entre 2019 e 2020, as Câmaras de Paços de Ferreira, Paredes e Valongo aumentaram o número de funcionários. Ainda assim Lousada, que sofreu uma ligeira descida do número de trabalhadores, continua a ter o maior rácio – do Vale do Sousa – no que toca a funcionários por mil habitantes: 14,1.

Os dados constam do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2020.

De acordo com o documento, no ano passado, a Câmara de Valongo, a que mais emprega actualmente nos cinco concelhos acompanhados pelo Verdadeiro Olhar, aumentou o número de funcionários para 932. Foi a maior subida da região, levando o rácio de trabalhadores por mil habitantes a passar de 5,5 para 9,8, revelam os cálculos do Verdadeiro Olhar. De salientar que as autarquias têm vindo a assumir novas competências em várias áreas, o que leva ao aumento do número de funcionários.

A seguir, com o maior número de trabalhadores ao serviço está a Câmara de Lousada, com uma descida de 10 pessoas em relação ao ano anterior. Isso puxou o rácio por mil habitantes também para baixo, para os 14,1.

 A Câmara de Paredes tinha, em 2020, 618 pessoas ao serviço, um aumento face ao ano anterior. O rácio de funcionários por mil habitantes subiu para os 7,3, mas é o mais baixo destes cinco concelhos.

Já o Município de Penafiel conta com 591 trabalhadores, uma descida em relação a 2019. Tem sido a autarquia com números mais constantes nos últimos três anos. O rácio é de 8,5 funcionários por mil habitantes.

Por fim, Paços de Ferreira é a câmara com menos funcionários: 563. O número tem vindo a aumentar ano após ano. Como o concelho tem pouca população, o rácio está nos 10,1 trabalhadores por cada mil habitantes.

O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses é um documento que apresenta uma análise económica e financeira das contas dos 308 municípios, anualmente. Este relatório é relativo ao exercício económico de 2020. O documento, que vai na 17.ª edição, resulta de um trabalho em equipa que envolve dois centros de investigação onde estão integrados os autores: o Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade (CICF) do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) e o Centro de Investigação em Ciência Política (CICP) da Universidade do Minho.