Este domingo foi de festa para a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paredes. A instituição assinalou os 134 anos com a inauguração das obras de remodelação da fachada exterior e da substituição do telhado do quartel, orçadas em quase 300 mil euros e que foram realizadas com fundos próprios.

Durante a sessão comemorativa, foram ainda distinguidos três dos bombeiros responsáveis pela escola de infantes e cadetes da corporação, que está a completar 10 anos e que é já a principal fonte de recrutamento dos Bombeiros de Paredes. Os responsáveis pela associação humanitária apresentaram ainda um projecto para transformar um piso do quartel que passará a acolher base de apoio logístico distrital.

“32% da população de Paredes e 22% da área territorial do município são servidos por esta corporação”

“Há 18 anos, quando vim para cá, tinha ambição, vontade de trabalhar e objectivos, mas nunca nos meus melhores planos podia imaginar a dimensão da obra que teríamos a possibilidade de concretizar”, confessou o comandante dos Bombeiros de Paredes durante o discurso deste domingo. José Morais lembrou que as obras de requalificação só foram possíveis pelo trabalho conjunto da direcção, dos órgãos sociais e do corpo de bombeiros.

O comandante salientou ainda a dimensão da corporação. “32% da população de Paredes e 22% da área territorial do município são servidos por esta corporação”, explicou. O corpo de bombeiros é constituído por 196 elementos, sendo 70 do corpo activo e 59 da escola de infantes e cadetes. Conta também com cinco veículos de emergência e 12 veículos de combate a incêndio, uma frota que é “suficiente” mas que é preciso continuar a renovar, defendeu.

José Morais realçou também que a escola de infantes e cadetes, que completa 10 anos, é “uma aposta ganha” e a principal fonte de recrutamento dos Bombeiros de Paredes. Pelo seu trabalho nesta área, três bombeiros – José Moreira, chefe; José Nunes, bombeiro de 1.ª, e Maria Sousa, bombeira de 2.ª – receberam medalhas de serviços distintos.

Estas obras do quartel agora inauguradas, orçadas em quase 300 mil euros, foram o maior investimento da associação depois da construção do quartel, sustentou o presidente da direcção. Mário Sousa salientou ainda que as obras foram feitas com recursos próprios e seguiram-se a um outro investimento de 180 mil euros no parque de viaturas em 2016. “Tudo isto foi pago por nós e 30 dias depois de terminar a obra. Fizemos o apelo para estar aqui alguém do Governo mas não foi possível. Decidimos inaugurar isto com os nossos amigos, que são os que cá estão”, criticou. “Temos vaidade nesta obra”, assumiu.

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