O Aqueduto de Penafiel passa agora a integrar o património público, devido à intervenção da Câmara Municipal de Penafiel que “garantiu a sua cedência ao Município”. A passagem que representa “um marco histórico e identitário do concelho, cuja preservação representa um passo importante na valorização do património local”.
Segundo nota da autarquia, o aqueduto é um dos elementos patrimoniais do Mosteiro de São Miguel de Bustelo, classificado como Imóvel de Interesse Público, cujo conjunto monacal se destaca pela sua importância histórica, arquitetónica e cultural, com origens documentadas desde o século XI”.
Assim sendo, a sua integração do aqueduto no património municipal representa o culminar de um processo conduzido diretamente pelo presidente da edilidade, Pedro Cepeda, que considera que, com esta doação, aquela estrutura “passa finalmente a estar sob a responsabilidade direta do Município”, já que era propriedade de António Manuel Sousa Pereira e Maria da Graça Sousa Pereira, o que se traduz num passo histórico que “garante capacidade de intervenção, conservação e valorização”.
A autarquia explica ainda que “tem vindo a trabalhar em estreita articulação com as entidades nacionais responsáveis pela área do património, nomeadamente o Património Cultural I.P. e a CCDR-N – Cultura , no sentido de preparar a intervenção a realizar no monumento”, sendo que se encontra em desenvolvimento um projeto de conservação e recuperação de património, garantindo uma abordagem técnica rigorosa, adequada às exigências de proteção deste bem histórico”.
Refira-se que, recentemente o PCP denunciou o facto de o aqueduto se encontrar “em estado de abandono e degradação acentuado, estando na iminência de ruir. Na altura, os comunistas alertavam para a “visível degradação de vários arcos e pilares”, anunciando a possível derrocada do imóvel, o que, para além da perda patrimonial, iria gerar também “uma situação de insegurança para as populações que utilizam a igreja, o museu e outras instalações limítrofes”.
