Nuno Ribeiro, ex-diretor desportivo da W52-FC Porto, e antigo ciclista de Valongo, disse, em tribunal que “todos” os ciclistas da equipa “se dopavam”, acrescentando que Pinto da Costa, antigo presidente dos dragões, desconhecia o esquema.

O antigo diretor desportivo, que falou há 10 dias pela primeira vez no julgamento da operação ‘Prova Limpa’, com 26 arguidos, incluindo ex-ciclistas, e que decorre num pavilhão anexo ao Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira, referiu que todos os ciclistas da equipa “se dopavam”, porque só assim conseguiriam vencer, dizendo ainda que o esquema era do conhecimento de “toda” a estrutura da equipa de ciclismo, incluindo dirigentes, revela o jornal A Bola.

O antigo vencedor da Volta a Portugal  disse que era o arguido Adriano Teixeira de Sousa, conhecido como Adriano Quintanilha e patrão da equipa, quem financiava o doping na equipa, dando dinheiro aos ciclistas para que adquirissem os produtos ilícitos. O ex-diretor desportivo da W52-FC Porto acrescentou que os atletas falavam consigo sobre doping, negando que tenha instigado a toma dessas substâncias pelos ciclistas.

O arguido revelou que, como diretor desportivo, ganhava 2.500 euros mensais, deixando claro que “nunca” transportou envelopes com dinheiro entregues por Adriano Quintanilha, o que acontecia, por exemplo, com ciclistas.

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