Foto: LIpor (DR)

A população de Valongo, assim como dos outros sete municípios do Grande Porto, têm feito mais reciclagem, fazendo aumentar a recolha de multimaterial e de biorresíduos, refere a Lipor, a entidade responsável pela gestão, valorização e tratamento dos resíduos urbanos

Em 2022, esta estrutura recebeu mais de “66 mil toneladas” de materiais, como papel e cartão, plástico e vidro, provenientes das recolhas ‘Porta a Porta’, de ‘Proximidade’, em contentores de acesso condicionado, assim como nos ecopontos e ecocentros.

Um número que representa um crescimento de mais “5%” do quem em 2021″, frisa a Lipor, em comunicado.

No que diz respeito a biorresíduos, alimentares e verdes, chegaram a LIPOR mais de “48 mil toneladas”, o que representa um aumento de “11%”, em relação a 2021.

Perante estes números, a empresa congratula-se com o “forte investimento” que tem realizado que, e com os municípios associados, tem contribuído para a “maximização e incremento, em quantidade e qualidade, de materiais a enviar para reciclagem e valorização orgânica”, considerando também “crucial o envolvimento do cidadão”.

A empresa também registou um “decréscimo na produção de lixo dos munícipes” em menos de cerca de seis mil toneladas.

Refere ainda a Lipor que, foram encaminhadas “372 714” toneladas para valorização energética o que, só o ano passado, permitiu “a exportação para a rede nacional da EDP de 162 840 MWh de energia elétrica”, sendo que, apenas “6 284 toneladas de lixo foram depositadas em aterro”, o que representa “apenas 1% dos resíduos produzidos” nos municípios de Valongo, Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim e Vila do Conde.

.Já os recicláveis, como o papel e cartão, assim como plásticos, vidro e metais, o composto orgânico ‘Nutrimais’ e a energia elétrica exportada tiveram um “impacto positivo na redução de emissões para a atmosfera”, equivalendo, em termos práticos, “à circulação anual de 46 643 automóveis”, especifica a Lipor.

Tudo isto somando traduz-se no aumento da “qualidade de vida de mais de um milhão de habitantes do Grande Porto”, conclui a empresa.