O Serviço de Urologia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) Sousa dispõe, desde Janeiro, de um novo laser a funcionar para remoção de cálculos urinários.
Segundo o CHTS, o equipamento representa um investimento de cerca de 42.000 euros e vem substituir o já existente, sendo mais rápido e mais moderno, o que vai permitir um reforço substancial dos cuidados prestados à comunidade.
Em 2018, no CHTS, foram realizadas cerca de 200 cirurgias para remoção de cálculos renais.
Citado em comunicado, o director do Serviço de Urologia, Joaquim Lindoro, referindo-se à importância da remoção destes cálculos salientou que “além do incómodo que causam aos doentes, em termos de dores e perda de sangue, levam à perda total do rim se não forem removidos, disse, salientando que vai ser também possível tratar certos casos de pequenos tumores renais por via endoscópica, sem necessidade de cirurgia aberta que é mais agressiva para o doente.
Este novo equipamento representa uma tecnologia com 15 anos de avanço relativamente ao existente e vai permitir melhorar muito a execução da cirurgia mini-invasiva de todos os cálculos urinários, em especial dos cálculos renais mais volumosos, com a abordagem fina do rim pelas vias naturais, sem qualquer incisão.
Citado, também, em comunicado o presidente do Conselho de Administração do CHTS, Carlos Alberto realçou que os doentes da grande área de intervenção do CHTS vão ter acesso a novos, melhores e mais eficazes tratamentos desta especialidade, recorrendo a técnicas menos agressivas e mais poderosas para tratar situações mais complicadas.
O novo aparelho permite maior eficácia no tratamento de cálculos mais duros, maior rapidez de tratamento, intervenções mais curtas, permitindo agendar mais cirurgias por sessão de bloco operatório.
O antigo equipamento de laser vai continuar a ser utilizado na Unidade de Cirurgia Ambulatória para remoção de cálculos mais pequenos, desbloqueando assim o bloco central para as intervenções cirúrgicas mais complexas.
De referir, ainda, que o Serviço de Urologia tem uma equipa constituída por seis médicos e cerca de 30 enfermeiros, divididos pelo Bloco Operatório e Internamento.
