PS, BE e PCP manifestaram-se a favor da desagregação das freguesias e  tiveram todas as oportunidades para a fazer. Não o fizeram e, por isso, as freguesias agregadas continuarão a ser geridas por uma administração única.

Diogo Pastor Oliveira representa uma verdadeira oportunidade para Campo e Sobrado. Com uma postura dinâmica, assertiva e construtiva, o candidato tem um percurso académico e profissional de destaque, apresenta um pensamento estruturado, um discurso virado para as pessoas e uma capacidade de trabalho inegável.

A desagregação das freguesias é tema que sempre transporta fortes convicções. Estas podem assentar em fundamentos pragmáticos, como a acessibilidade das populações de pequenos povoados a serviços públicos, onde a Junta de Freguesia desempenha um papel social importante. Por outro lado, as convicções podem fundar-se em sentidas paixões, sendo que não deve ser descurado o sentimento de pertença que as justifica.

À reforma administrativa que conduziu ao processo de agregação das freguesias, imposta pelo Memorando da Troika assinado pelo Governo socialista e levada a cabo pelo ministro Miguel Relvas, faltou visão e propósito. Ao mesmo tempo, tal reforma falhou na comunicação às populações, em particular às mais afetadas pela mesma. Sempre me manifestei contra a forma e o conteúdo desta reforma, como já o expressei nestas linhas.[1] Mas, independentemente da minha opinião sobre o mérito da reforma, os partidos responsáveis pela governação do país (note-se: PS, BE e PCP) manifestaram-se a favor da reversão da mesma, tiveram todas as oportunidades para materializar tal reversão, mas optaram por não o fazer.

No caso de Valongo, as freguesias de Campo e Sobrado há muito que ouvem promessas sobre a desagregação. Já se sabe, contudo, que esta não terá lugar antes das próximas eleições. Assim sendo, as freguesias agregadas continuarão a ser geridas por uma administração única.

Neste âmbito, andou bem o PSD ao apresentar Diogo Pastor Oliveira, que representa uma verdadeira oportunidade para Campo e Sobrado.[2] Natural de Campo e uma das vozes que mais se tem ouvido contra o aterro de Sobrado, Diogo Pastor Oliveira trouxe, desde que foi eleito presidente do Núcleo do PSD de Campo e Sobrado, uma postura dinâmica, assertiva e construtiva na forma de fazer oposição.

O agora candidato tem um percurso académico e profissional de destaque, tem servido o partido com esforço e dedicação e é um exemplo de que é possível ao PSD cativar ótimos quadros para desafios exigentes. Quem tiver a oportunidade de ouvir Diogo Pastor Oliveira perceberá que tem um pensamento estruturado, um discurso virado para as pessoas e uma capacidade de trabalho inegável.

Caso o próximo mandato traga a desagregação das freguesias, ninguém desempenharia melhor o cargo de último presidente da união de freguesias de Campo e Sobrado.

[1] https://verdadeiroolhar.pt/2020/07/27/da-obsoleta-organizacao-administrativa-eleicao-do-presidente-da-ccdrn/

[2] https://verdadeiroolhar.pt/2021/04/12/diogo-pastor-oliveira-candidato-do-psd-junta-campo-sobrado/?fbclid=IwAR3_aBE5bdpHfCqfnctXuUVBciKomeqEw-e59lE4J_v7avegXZOZv-xOmBo