Pedro MendesO PSD Paredes foi a votos e houve o tão essencial debate interno, afinal, o sustentáculo do edifício democrático. É esta pluralidade de ideias e este respeito pelas opiniões de todos que está na génese do Partido Social Democrata e é o perpetuar destes valores que faz com que seja atualmente o maior partido português e, desde a sua fundação, sempre um dos maiores.

Feito o escrutínio interno, acabam os adversários e devemos todos estar unidos na prossecução do bem comum e a uma voz só no duro combate político que enfrentamos atualmente em Portugal, um dos mais duros desde que o 25 de abril de 1974 nos trouxe a democracia.

Um Partido Socialista com uma vocação usurpadora – por mais legal que possa ser, todos reconhecem, até eles próprios, intimamente, que, no mínimo, está no limiar da legitimidade – “tomou de assalto” o Governo, para desenvolver desde então uma intensa campanha eleitoral, procurando capitalizar uma eventual vitimização quando o Partido Comunista, mais mês, menos mês, lhe retirar apoio que lhe possibilitou o tal “assalto” ao poder.

No processo demagógico vai dando o que não temos para dar, repetindo receitas que nos levaram por três vezes ao abismo e beneficiando para isso dos cofres cheios que a dura mas rigorosa gestão da austeridade pela coligação PSD/CDS conseguiu.

Os defensores deste “status quo” sabem por isso mesmo que estão a prazo e daí o desejo de precipitarem eleições antecipadas o mais cedo possível, neste esbanjar eleitoralista, antes que Bruxelas force novas retificações à errata orçamental ou que o rating do País volte a ser depreciado.

Urge pois a união entre todos os sociais-democratas – a nível nacional, distrital e concelhio, todos! – neste momento tão delicado para a nossa democracia.

Finda a disputa eleitoral nos órgãos concelhios do PSD Paredes, eu, como novo Presidente da Comissão Política Concelhia, faço também por isso um forte apelo à união do partido e nunca é demais recorrer ao lugar-comum para lembrar que muito mais é o que nos une do que aquilo que nos separa.

Todos temos um objetivo maior comum que é o que de colocar à frente dos interesses partidários a defesa do bem-estar dos paredenses e dos portugueses. E o contributo de todos e de cada um é absolutamente bem-vindo. No PSD Paredes cabem todos e a colaboração de todos é não só desejável como desejada.

Vivendo a nossa comunidade um dos períodos mais simbólicos do ano em face da vivência religiosa da paixão de Cristo, particularmente a Sua  Ressurreição, que este período seja de igual modo a renovação da esperança por um melhor futuro.