Enfermeiro director, José Ribeiro, e Elsa Rodrigues e Tiago Araújo, mentores do projecto

O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) vai implementar um programa tecnológico de enfermagem de reabilitação, que tem como objectivo melhorar os cuidados de saúde dos doentes submetidos a cirurgias ao joelho.

Intitulado ‘+PERTO’, o programa, que vai funcionar através de uma aplicação, a instalar no smartphone, pretende “aproximar profissionais de saúde e utentes, no processo de reabilitação”, avançou aquela unidade hospitalar, através de comunicado.

Nos últimos anos, e dado que tem havido um “aumento de artroplastias totais do joelho”, uma cirurgia utilizada para tratamento de artroses, este projecto pretende “possibilitar uma adequada capacitação pré-operatória”, assim como a “recuperação” após a cirurgia dos doentes operados naquela unidade de saúde, esclareceu o mesmo documento.

Tiago Araújo e Elsa Rodrigues, especialistas em reabilitação, do serviço de Ortopedia do centro hospitalar, são os enfermeiros mentores deste projecto que, asseguram, está na “vanguarda de cuidados de saúde com qualidade, centrados no utente”, através da “personalização de serviços, humanização e rapidez na prestação de auxilio”.

O CHTS abrange uma vasta área geográfica e a distância entre utentes e aquela unidade hospitalar, pode ser um problema para quem quer aceder aos cuidados de saúde. Assim, e para “encurtar distâncias”, o +PERTO, através da disponibilização de “um canal de comunicação e monotorização dos utentes e cuidadores elegíveis, vai incluir um programa de exercícios de reabilitação, secções com informações úteis, com sistema de resposta ao utente e, ainda, um espaço para falar com o enfermeiro da especialidade”. Por último, será possível realizar videochamadas para “acompanhamento dos exercícios em tempo real”, explica ainda o comunicado.

Para aceder ao serviço, os utentes têm que instalar a aplicação MyCHTS, através de um smartphone, e, a partir daí, utente e cuidador têm acesso, não só a “informações úteis”, como a “exercícios”, de forma a que estejam preparados para todo o processo cirúrgico.

Numa fase inicial, o projecto vai ser implementado no serviço de ortopedia, mas a ideia daquela unidade de saúde é aplica-lo a outros serviços.