O presidente do PSD Paredes defendeu, esta terça-feira, em comunicado estar de acordo com a proposta do Governo de avançar com a reversão da fusão das freguesias nas eleições legislativas de 2021.

“Esta temática consta aliás no seu plano estratégico para o concelho, onde se defendeu desde a primeira hora um referendo onde os eleitores de cada uma das freguesias envolvidas no processo”

Em nota de imprensa enviada ao Verdadeiro Olhar, o líder social-democrata invocou o título que faz manchete na capa do Jornal de Notícias de hoje para confirmar que a Comissão Política Concelhia do PSD Paredes vê com bons olhos a possibilidade de reversão da fusão das freguesias, nomeadamente no concelho de Paredes.

“Esta temática consta aliás no seu plano estratégico para o concelho, onde se defendeu desde a primeira hora um referendo onde os eleitores de cada uma das freguesias envolvidas no processo, Bitarães, Gondalães, Besteiros, Mouriz, Vila Cova de Carros Castelões de Cepeda e Madalena manifestassem se a sua freguesia se deve manter fundida ou se o processo devia ser revertido”, lê-se no comunicado enviado ao nosso jornal.

Segundo o presidente do PSD Paredes a fusão das freguesias “ocorreu mediante um contexto diferente daquele que actualmente se vive, motivo pelo qual deverá ser efectuada uma reflexão acerca das vantagens e desvantagens resultantes desse processo e as implicações da sua reversão”.

Publicidade

Na nota de imprensa, o líder do PSD Paredes defendeu, também que sendo este um assunto com uma implicação directa na vida dos cidadãos das freguesias fundidas, deve ser conferida às populações locais e aos habitantes das freguesias agregadas a possibilidade de se pronunciarem sobre o tema.

“Ninguém mais do que eles deverá ter uma palavra decisiva sobre a manutenção da fusão ou a sua reversão, pelo que a sua opinião tem de ser ouvida e respeitada. Mais do que a favor da fusão ou da sua reversão, somos a favor do respeito democrático pela decisão da maioria dos eleitores das freguesias visadas pelo que a sua decisão contará sempre com o nosso apoio”, referiu o líder social-democrata.

Segundo o JN, a proposta do Governo não reverte directamente a fusão feita em 2013, mas dá aos autarcas a decisão de desagregar as freguesas que foram agregadas na sequência da Reforma da Administração Local.

De acordo com aquele diário, o Governo quer implementar um novo mapa de freguesias já no próximo escrutínio eleitoral, embora não esteja de acordo com uma desagregação automática.