João Bosco Mota Amaral, ex-presidente da Assembleia da República e ex-presidente do Governo Regional dos Açores, é o primeiro convidado do ciclo de tertúlias “Conversas com Saber”.
A iniciativa do jornal Verdadeiro Olhar, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Penafiel, decorre no dia 17 de Julho, pelas 21h00, no auditório do Museu Municipal de Penafiel. A entrada é livre.
Mota Amaral, nasceu na ilha de São Miguel, nos Açores, a 15 de Abril de 1943.
Licenciado em Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, com Curso Complementar de Ciências Político-Económicas e mestre em Direito pela Faculdade Direito da Universidade Clássica de Lisboa, o açoriano recebeu, em Maio de 1995, o título de Doutor Honoris Causa em Ciências Económicas pela Universidade dos Açores.
Exerceu advocacia desde 1967, em Lisboa, e especializou-se em questões de direito administrativo e fiscal. A partir de 1975 transferiu o seu escritório de advogado para Ponta Delgada.
Foi presidente do Governo Regional dos Açores (entre 1976 a 1995), sendo a pessoa com mais anos consecutivos no exercício de um cargo governativo previsto na Constituição.
Exerceu ainda o cargo de deputado e presidente da Assembleia da República na IX Legislatura, tendo sido eleito em Abril de 2002 e cessando funções a 16 de Março de 2005.
Politicamente, foi membro fundador do PPD-PSD Açores em Maio de 1974, desempenhando elevados cargos directivos nas estruturas partidárias a nível regional e nacional. Foi presidente da Comissão Política Regional do PSD, até Dezembro de 1995, e presidente honorário do PSD e JSD dos Açores. Foi ainda vice-presidente da Comissão Política Nacional do PSD (1995-96) e presidente do Conselho de Jurisdição Nacional (1996-99). Em conjunto com Francisco Sá Carneiro, foi autor do Projecto de Revisão Constitucional em 1970, pela chamada “Ala Liberal”, contendo muitas reformas democráticas alcançadas com a Revolução de 25 de Abril de 1974.
Entre outros cargos, assumiu ainda o de chefe de redacção na revista “Rumo” bem como do vespertino micaelense “Diário dos Açores” (1965-1969) colaborando sobre temas económicos, sociais e políticos.
Mota Amaral foi condecorado pelo Presidente da República Mário Soares com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo (1996); e condecorado pelo Presidente da República Ramalho Eanes com a Grã-Cruz da Ordem do Infante Dom Henrique (1984).
