Uma das zonas onde a autarquia pretende intervir

“Actuar nos territórios vulneráveis com risco de incêndios rurais e perda de ‘biodiversidade’ é o que pretende a autarquia de Paredes ao candidatar-se a verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

O município prevê intervir nos lugares de “Aguiar, Alvre, Brandião, Sarnada, Senhora do Salto, em Aguiar de Sousa, Quinta, Casconha, Santa Comba e Vilar, na Sobreira e Além do Rio, em Recarei”, sendo o município prevê começar com os trabalhos em Outubro.

As acções previstas passam pela “recuperação dos territórios agrícolas ou agro-florestais abandonados e reconversão dos territórios florestais para usos agrícolas e silvopastoris, através de culturas temporárias, permanentes”. Tudo isto, “aproveitamento da regeneração natural de folhosas autóctones, de prados e pastagens permanentes”.

O projecto inclui ainda a “criação e recuperação de áreas de valorização da paisagem, como zonas de lazer e espaços verdes, intervenções em elementos identitários e recuperação de estruturas associadas à rega e drenagem”, passando pela “criação de ecopontos florestais ou de compostagem, construção de rede viária florestal de acesso alternativo ou, a dinamização de acções de sensibilização”, são algumas das atividades previstas.

Esta candidatura, designada por Paredes + Resiliente, é feita no âmbito do “Condomínio de Aldeia – Programa de apoio às aldeias localizadas em territórios de floresta”, do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).

Entretanto, os proprietários, arrendatários, usufrutuários ou detentores de áreas florestais abrangidas devem dirigir-se ao Gabinete Proteção Civil do município para se identificarem e autorizarem as mencionadas intervenções nos seus terrenos, sendo que já foi publicado o edital onde estão especificadas as áreas a intervir.

caso não exista contacto, as autorizações serão consideradas de forma tácita, com um prazo máximo de 18 meses para a globalidade das aldeias a intervir.