Foto: Câmara de Paços de Ferreira

Cerca de 90% dos municípios portugueses já obtiveram vales da União Europeia para instalação de WiFi em espaços públicos, adianta a ANACOM.

A mesma entidade explica que, actualmente, “existem 12 municípios em Portugal com redes de acesso WiFi4EU operacionais”. Entre eles está Paços de Ferreira. Os outros são Albufeira, Almodôvar, Carregal do Sal, Castelo de Vide, Funchal, Miranda do Corvo, Mogadouro, Moura, S. João da Madeira, Serpa e Vila Franca de Xira.

Recorde-se que Paços de Ferreira, assim como Penafiel e Valongo estiveram no lote dos primeiros municípios portugueses a ver as candidaturas aprovadas por este projecto europeu para garantir o acesso gratuito à internet em praças, parques, museus ou bibliotecas, entre outros. Entretanto as candidaturas de Paredes e Lousada foram também validadas.

Em Janeiro, a Câmara de Paços de Ferreira referia que já tinha arrancado a instalação nas cidades de Paços de Ferreira e Freamunde. Os locais beneficiados serão o parque urbano, o Jardim Municipal de Paços de Ferreira, o museu e câmara, o Pavilhão Municipal n.º 1 de Paços de Ferreira, as Piscinas Municipais de Paços de Ferreira, o Parque de Lazer de Freamunde, a Praça 1.º de Maio, o Largo de Santo António, a Rua do Grupo Teatral Freamundense, a Rua da Cultura, a Rua do Trabalho, a Rua da Paz e a Rua do Comércio.

A ANACOM divulgou, hoje, os resultados da 4.ª e última convocatória da iniciativa WiFi4EU, tendo havido mais 12 municípios portugueses, de um total de 14 candidatos, que foram contemplados com vouchers.

No total, adianta a entidade, são 277 os municípios portugueses que conseguiram apoios da Comissão Europeia para a instalação de WiFi em locais públicos.

“No conjunto das quatro convocatórias do WiFi4EU, os vales atribuídos aos municípios portugueses pela Comissão Europeia atingem cerca de 4,1 milhões de euros”, informa comunicado.

A ANACOM recorda que a iniciativa WiFi4EU tem como objectivo proporcionar acesso à internet de alta qualidade a residentes e visitantes locais nos principais centros de vida da comunidade local, como parques, praças, bibliotecas ou edifícios públicos, contribuindo para a redução da exclusão digital, especialmente em comunidades de áreas rurais e locais remotos e o aumento do acesso aos serviços públicos online que melhoram a qualidade de vida nas comunidades locais.