A Rota do Românico é um dos pilares fundamentais da identidade cultural e turística do Vale do Sousa e do Tâmega. Desde os monumentos seculares, como igrejas, pontes e castelos, até às paisagens idílicas que transportam os visitantes para outra época, a Rota é um testemunho palpável da nossa história. Vencedora de prémios internacionais, este projeto tem-se destacado pelo trabalho de preservação do património e promoção do turismo.

No coração deste sucesso, encontrava-se Rosário Machado, uma líder carismática e visionária que sabia aproveitar ao máximo o potencial da Rota do Românico. Sob a sua batuta, a Rota prosperou, agitou a região e tornou-se um importante motor de crescimento, atraindo investimento e turismo, e contribuindo para a economia local.

No entanto, desde a sua saída, a Rota do Românico mergulhou num vazio de liderança. Sem alguém capaz de assumir o leme, o projeto perdeu a sua dinâmica, deixando de ser o catalisador de desenvolvimento que outrora foi.

Apesar do investimento significativo na Rota, num valor que ascende às dezenas de milhões de euros, falta agora um plano concreto que consiga rentabilizar este património. É necessário dar nova vida à Rota, transformando-a numa referência incontornável para quem visita a região, mas também para quem cá vive.

A Rota do Românico tem tudo para ser um fator diferenciador e de atração do território. No entanto, é preciso um plano estratégico que envolva não apenas a preservação do património, mas também o desenvolvimento de atividades culturais, de lazer e de promoção turística que possam ajudar a economia da região a crescer.

Rosário Machado deixou um legado inegável. A sua visão estratégica e o seu amor pelo património da região transformaram a Rota do Românico numa referência a nível nacional e internacional. Agora, é tempo de encontrar uma nova liderança capaz de retomar o leme, de reanimar este projeto e de o transformar novamente num motor de desenvolvimento para o Vale do Sousa e o Tâmega.

O nosso património é um tesouro inestimável. Valorizá-lo, protegê-lo e usá-lo como motor de desenvolvimento económico e social é não apenas uma obrigação, mas também uma oportunidade.