Nesta época natalícia, são muitos os nossos concidadãos que escolhem as suas terras de origem, para passarem a quadra festiva, que, é sem dúvida a mais importante de todas, e onde os valores da família se encontram mais vincados.

Um país como o nosso com uma enorme e maioritariamente bem-sucedida diáspora, é sempre uma alegria imensa vermos os filhos da terra e os amigos de longa data nas nossas freguesias e concelhos, levando deste nosso Portugal um tónico e um verdadeiro suplemento de alma para as suas terras de acolhimento.

Todavia, se muitos regressam à terra de origem envoltos em grande alegria e satisfação, outros compatriotas nossos, por motivos de força maior, vêm-se obrigados a passar o Natal longe da família e dos países de origem.

Esses, são também credores do nosso penhorado reconhecimento, pelo facto de apesar da ausência, desenvolverem um relevante e importante papel nos países que escolheram viver/ou trabalhar.

Gostava ainda de enfatizar neste domínio, uma acção que me merece digna de destaque e de reconhecimento por todos os portugueses.

Tal tem que ver com o almoço no dia de Natal que teve lugar em Estarreja, com a presença do Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa e do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luis Carneiro, onde privaram à mesa com famílias luso-venezuelanas.

Esta acção, não obstante o simbolismo que possa revestir, é de uma importância vital e o reconhecimento expresso por parte das instituições do Estado, que estes nossos concidadãos merecem um tratamento e carinho especial, por forma a ultrapassarem os obstáculos e as vicissitudes que a vida lhes colocou, deixando muitos deles tudo para trás, depois de décadas e décadas de trabalho fora da sua pátria.

No dia de Natal, o Presidente da República, quis e bem, homenagear os portugueses espalhados pelo mundo, e, em particular os que vivem na Venezuela.

São estas pequenas/grandes ações que demonstram que a melhor forma de compreendermos os problemas reais do país é estando no terreno, próximo das pessoas.

Estes comportamentos, quando acompanhados de medidas concretas fazem com que as desigualdades sociais tendam a diminuir, para termos o que almejamos mais coesão social e por conseguinte, um Portugal Melhor.