Completaram-se, este domingo, 20 anos desde que Rui Pedro desapareceu de Lousada. Na altura tinha apenas 11 anos de idade.

Afonso Dias, o único suspeito do caso, que acabou condenado, está em liberdade condicional, mas afirmou sempre não saber o que aconteceu ao menino no dia 4 de Março de 1998.

Absolvido em primeira instância, Afonso Dias acabaria por ser condenado na Relação, após recurso da família de Rui Pedro.

Com a decisão do Tribunal a Relação, o camionista apesar de todos os formalismos legais usados pela sua defesa acabaria por cumprir pena no Estabelecimento Prisional de Guimarães, reclamando, no entanto, sempre a sua inocência.

Ao Verdadeiro Olhar, Manuel Mendonça, pai de Rui Pedro, destacou que a família mantém a expectativa de Afonso Dias possa ainda avançar com pistas que levem à descoberta da verdade.

Manuel Mendonça realçou, também, que falou recentemente com o seu advogado no sentido encontrar mecanismos legais que levem Afonso Dias explicar o que se passou na noite de 4 de Março de 1998.

“Não vamos desistir enquanto não soubermos o que se passou. Em França, o indivíduo detido por suspeitas de envolvimento no desaparecimento da menina luso descendente falou. No caso do Rui Pedro, mesmo preso, nunca disse nada sobre o que se tinha passado”, avançou.