A administração do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa quer avançar, a curto prazo, com a ampliação e reformulação do Serviço de Urgência Geral e de Obstetrícia. Por outro lado, o CHTS pretende melhor a eficiência energética do edifício do Hospital Padre Américo, através de uma candidatura já submetida ao Portugal 2020. No total, estes investimentos rondam os sete milhões de euros.

 

Mudanças permitirão aos pais assistir às cesarianas

O CHTS tem a segunda maior urgência do Norte e a quarta maior do país, servindo uma população de cerca de meio milhão de pessoas.

A ampliação e reformulação da urgência, cujo concurso deverá ser lançado até ao final do ano, “terá como principal objectivo criar mais e melhores condições aos profissionais e utentes, humanizando e melhorando os cuidados de saúde prestados à população”, refere nota de imprensa do CHTS.

O investimento deverá rondar os dois milhões de euros e inclui a urgência geral e a urgência de obstetrícia “o que permitirá, nomeadamente, que os pais possam assistir às cesarianas”.

O espaço físico da urgência deverá crescer entre 400 e 1.000 metros quadrados.

“O alargamento da urgência, o segundo em 15 anos, demonstra a nossa necessidade de dar uma maior e melhor resposta, numa área onde temos crescido bastante”, defende o presidente do Conselho de Administração. “Em Amarante, temos uma unidade moderna que a médio prazo terá um plano de intervenção para potenciar a capacidade instalada e, em Penafiel, temos de criar outro tipo de condições num edifício que claramente começa a precisar de intervenções”, refere Carlos Alberto.

 

Melhorias na eficiência energética vão garantir poupança de 322 mil euros por ano

Nesse âmbito, o CHTS avançou com uma candidatura ao Portugal 2020 para investir cinco milhões de euros na eficiência energética do Hospital Padre Américo, em Penafiel.

“Reduzir as emissões de CO2, poupar na factura da electricidade e produzir energia a partir de fontes renováveis são os grandes objectivos”, refere nota de imprensa.

Além das melhorias em termos ambientais, as alterações contribuirão para “sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde”, defende o centro hospitalar.

Segundo as contas do CHTS, as medidas a implementar permitirão economizar 8,2 % de energia final e 38,5 % em emissões de CO2 para atmosfera, assim como uma poupança de mais de 322 mil euros por ano ao hospital.