Ajude-nos a adquirir um veículo de combate a incêndios florestais!

Ajude-nos a adquirir um veículo de combate a incêndios florestais!Infortunadamente no passado dia 2 de Agosto, perdemos em combate, um dos nossos veículos de combate à incêndios florestais.Desta forma, lançamos um apelo a toda a população, no sentido de conseguirmos donativos que nos ajudem na aquisição de um novo veículo.E para que nos possa ajudar, poderá fazê-lo através de transferência bancária parta o IBAN Santander PT50 0018 0008 0287 7701 0202 4Nós contamos consigo, você sabe sempre que pode contar connosco!O nosso MUITO OBRIGADO!

Publicado por Bombeiros Voluntários Valongo em Quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Na faria prever que, a 2 de Agosto, em Sobrado, a corporação dos Bombeiros Voluntários de Valongo saísse do combate a um incêndio florestal em Sobrado com três bombeiros feridos, com queimaduras de 1.º grau, e uma viatura totalmente destruída pelas chamas. O susto foi grande, o prejuízo também.

Agora, os Bombeiros de Valongo lançaram um vídeo, emotivo, em que apelam à ajuda de todos para adquirir um novo veículo de combate a incêndios florestais. Segundo o comandante da corporação, Bruno Fonseca, o carro está orçado em 165 mil euros. Acredita que vão atingir o objectivo.

“Quando vi o carro ainda entrei lá dentro, com ele em chamas, a ver se estava lá alguém”

Um “enorme susto”, um “dia triste”, “um dia de má sorte”. Assim o definem os soldados da paz que tiveram de fugir e deixar o carro para trás em Sobrado. Era um domingo à tarde. Três sofreram queimaduras de 1.º grau, consideradas ferimentos ligeiros. Não esquecem o momento.

“Foi uma situação muito rápida. Estávamos a combater uma frente à chegada, combatível, e, de um momento para o outro, surgiram dezenas de projecções. Tentamos apagá-las. Mas dei a ordem de evacuação”, conta António Teles. “Tentei salvar a viatura mas não consegui. A temperatura era cada vez mais alta dentro do carro. Abri a porta do lado do chefe de equipa e saltei para fora”, descreve Nuno Silva. A sensação foi de impotência. “Foi algo que não estávamos a contar”, refere Bruna Gonçalves. “Aquilo foi virar costas e seguir caminho. Não havia nada a fazer”, acrescenta Fátima Moreira.

“Tive que abandonar o material que tinha e fui para o fogo à procura deles. Quando vi o carro ainda entrei lá dentro com ele em chamas a ver se estava lá alguém”, relata ainda António Teles.

Em 25 anos de bombeiro, Bruno Fonseca diz ter sentido uma sensação de perda ainda antes de chegar ao local. Tal era a preocupação com os homens e mulheres que dirige. Passado o susto, o sofrimento passou para a viatura ardida, que muita falta faz aos Bombeiros de Valongo num concelho com uma grande área florestal. “Queremos comprar um novo para substituir o que ardeu e acho que com a ajuda de todos vamos conseguir. Desde que colocamos o vídeo ontem já recebemos alguns donativos”, explica o comandante.