A Câmara Municipal de Valongo recolheu, este ano, cerca de “260 toneladas” resíduos depositados, de forma ilegal, em terrenos e espaços florestais, num investimento que custou aos cofres do município “200 mil euros”.
Os números foram avançados pela edilidade, através da sua página, numa altura em que a autarquia continua a proceder à remoção destes lixos, numa acção acompanhada pelo líder do executivo, José Manuel Ribeiro, que considera que “os responsáveis por estes crimes ambientais deveriam ser castigados, pois prejudicam muito o nosso município”.
Restos de materiais de construção e demolição, pladures, madeiras e ‘monstros’ foram alguns dos resíduos recolhidos nas freguesias de Alfena e Valongo, sendo que agora os trabalhos prosseguem em Campo e Sobrado.
Para além da recolha, e porque os objectos recolhidos são considerados “resíduos perigosos”, a Câmara Municipal tem ainda que contratar serviços especializados para o seu “tratamento”, o que representa um “pesado encargo para as contas municipais”.
José Manuel Ribeiro aproveitou para apelar à população para que denuncie estas situações, junto das entidades competentes, como o Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR, o SEPNA , ou através da Linha SOS Ambiente e Território, pelo número 808 200 520.
