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Já foi cortada a fita ao Centro de Transportes de Penafiel, localizado junto à Estação de Comboios de Novelas, num investimento que rondou os 3 milhões de euros e que contou com apoio de fundos comunitários, ao abrigo do NORTE2020 e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

O novo terminal rodoviário nasce como “um ponto nevrálgico de articulação entre autocarros e comboios, permitindo aos cidadãos planear as suas deslocações com maior comodidade, retirando os autocarros do centro da cidade e promovendo uma utilização mais eficiente do transporte público”, sublinha a autarquia, elencando que esta estrutura “representa um avanço significativo na reorganização e qualificação da mobilidade no concelho e na região do Tâmega e Sousa”.

O projeto contempla postos de carregamento para veículos elétricos, zonas de parqueamento coberto para bicicletas e trotinetes (com opção de carregamento elétrico), estacionamento gratuito para veículos ligeiros durante o dia e áreas dedicadas a táxis e TVDE.

Ainda segundo o município, o edifício “é eficiente do ponto de vista energético e inclui sete cais interiores para autocarros, 11 lugares exteriores de parqueamento prolongado, e zonas cobertas de tomada e largada de passageiros, protegendo os utilizadores das condições climatéricas”.

Estrutura cria alternativas de mobilidade para a população

Na cerimónia de inauguração, o autarca local, Antonino de Sousa, sublinhou que este investimento era de “importância vital para a rede de transportes do concelho de Penafiel, mas também para toda a região”, porque vai permitir “criar verdadeiras alternativas de mobilidade para o cidadão e utilizador da rede pública, com mais flexibilidade e interligação entre os diferentes modos de transporte”.

Ou seja, a partir de agora passa a ser possível “ligar Penafiel à Área Metropolitana do Porto e aos concelhos vizinhos com maior eficácia e conforto”.

Central de Transportes deveria ter começado a funcionar em 2033

Foi em setembro de 2022 que a Câmara Municipal de Penafiel apresentou esta infraestrutura, garantindo que estaria a funcionar em 2023.

Mas passaram dois anos e o equipamento continuava com as portas fechadas. À margem da inauguração, Antonino Sousa aproveitou para justioficar esta derrapagem dizendo que, e “apesar de a obra estar tecnicamente concluída há algum tempo, a sua entrada em funcionamento dependia da conclusão de um conjunto de intervenções fundamentais para garantir a sua plena operacionalidade”. Entre elas, “a construção da nova variante de acesso à estação, completamente infraestruturada, que representou um investimento de cerca de 1,6 milhões de euros” e que se “articula com as novas rotundas de ligação à A4, também recentemente concluídas”.

Também a “emissão de licenças e autorizações por parte de entidades externas como a Infraestruturas de Portugal, Brisa, entre outras, cujo processo administrativo, embora compreensível, condicionou o calendário inicialmente previsto”, concluiu o edil.

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