O presidente da Câmara Municipal de Penafiel, Antonino de Sousa, revelou, esta quarta-feira, em Penafiel, que a Zona Industrial de Recezinhos terá uma área de 80 mil metros quadrados, irá gerar um volume de negócios 40 milhões de euros e vai permitir criar 250 novos postos de trabalho.

O autarca avançou, também, na cerimónia dos 125 anos da Associação Empresarial de Penafiel, que a nova Zona Industrial estará concluída no final de 2018, altura em que estará em condições para acolher as empresas e os investidores.

“Queremos continuar no caminho de atracão de investimento e da criação de emprego. Temos em execução a nova Zona Industrial das Terras de Recezinhos, uma zona industrial que vai permitir que se instalem no nosso território mais empresas”, disse.

“A nova zona vai ter uma área de 80 mil metros quadrados e, do ponto de vista da projecção, o estudo económico que foi desenvolvido estima que, no ano cruzeiro, irá promover um volume de negócios de 40 milhões de euros e criar 250 empregos. Acreditamos que no final do próximo ano, possa estar concluída e apta a receber os investimentos”, acrescentou, salientando que além das condições físicas a autarquia tem trabalhado em articulação com o tecido empresarial e os seus representantes no sentido de criar  dinâmicas de captação de investimento, apoiar os investidores e criar respostas rápidas que viabilizem os negócios.

Falando da Zona Empresarial/Industrial de Recesinhos, o chefe do executivo reconheceu que o tecido empresarial do concelho  tem uma tradição forte de actividade económica, com uma área comercial que é reconhecida em termos nacionais, sendo que 60% das empresas em Penafiel têm mais de seis anos e o tecido empresarial é composto essencialmente por pequenas e médias empresas.

“80% das empresas têm menos de nove empregados, dispondo o concelho de balança comercial positiva, com as exportações a ultrapassar em 60 milhões de euros as importações”, afiançou, relevando o facto do concelho dispor de uma das populações mais jovens do país e das mais qualificadas, uma mais-valia para os empresários e investidores.

“Quando uma empresa procura um território para investir fá-lo essencialmente por duas razões: as acessibilidades e a qualificação da mão-de-obra. O nosso concelho tem um grande potencial neste domínio”, assegurou, constando que, nos últimos anos, Penafiel conseguiu atrair investimento, com a fixação de vários negócios e empresas em diferentes domínios e, consequentemente, reduzir o desemprego.

“É verdade que esta descida foi, também, acompanhada por uma descida do desemprego a nível nacional, mas em Penafiel essa descida foi mais acentuada. Temos menos 2.200 pessoas em situação de desemprego. Isso deve-se à dinâmica das empresas e dos empresários”, concretizou.