Atrasei a entrega do presente artigo para o poder escrever ao mesmo tempo que participo na sessão da “Análise dos contributos da consulta pública da Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030”.

Eu acredito que este é um momento-chave para o nosso País e foi nessa qualidade que a PAIIR – Portuguese Association of Immigration, Investment and Relocation, da qual sou Vice-Presidente, apresentou um dos 1153 contributos para melhorar esta visão estratégica que se pretende implementar em Portugal. É fundamental e crucial aproveitar este momento, programar o futuro e saber o que queremos para o nosso País e para o Mundo.

É, pois, fundamental unir todos os Portugueses em torno de um conjunto de eixos estratégicos que sejam a garantia de que todos estamos a remar para o mesmo lado. É óbvio que este documento não é um tema fechado mas acredito que se constituirá como sendo a base do futuro. Todos estes eixos são importantes, apesar de salientar que não concordo com todas as medidas que ali constam… Mas é a democracia e eu aceito que a vontade da maioria é que deve imperar em detrimento da vontade de alguns.

Este é o momento de darmos o melhor de todos nós na busca de um País mais rico, desenvolvido e apto a melhorar a vida de todos nós e das gerações futuras. Aquilo que fizermos de hoje em diante, a forma como aplicarmos o dinheiro comunitário e as nossas capacidades, é crucial para o futuro dos nossos filhos e dos nossos netos. Devemos fazer escolhas e enfrentar os problemas; olhar em frente, fazer mais e melhor.

E se alguém existe neste País que não se sente convocado para os desafios que se nos colocam, pelo menos uma coisa poderá fazer: não atrapalhar! Tudo ajuda: contraditar, reforçar o debate… Mas não atrapalhe, não desacredite, não agoire!

Vamos que vamos!