A Câmara Municipal de Valongo aprovou esta quinta-feira, por unanimidade, a atribuição de uma medalha de mérito ao Grupo Dramático e Recreativo da Retorta.
Na proposta apresentada pelo vereador da CDU, Adriano Ribeiro, no período antes da ordem do dia salienta-se os 75 anos de existência desta colectividade da freguesia de Campo, destacando-se a intensa actividade cultural desenvolvida, designadamente no teatro. “Anualmente, a Retorta Teatro, nome pelo qual é designado o grupo, apresenta cerca de 30 espectáculos de Norte a Sul do Pais. Possui ainda uma Escola de Teatro onde participam durante todo o ano cerca de 20 formandos”, lê-se. Não menos importante é o número de prémios arrecadados pela Retorta nesta área, destacando-se apenas os mais recentes, como foi o caso do Concurso Nacional de Teatro em 2015 e o Prémio Escanamateur Europa, também em 2015. Na proposta da CDU não foi esquecida toda a restante actividade da Retorta que passa ainda pelas secções de dança, atletismo, futsal, karaté, ginástica e pela escola de música, salientando-se também a construção da Oficina d’Artes da Retorta, que se encontra já na segunda fase, e onde funcionará a sede social e terá uma sala de espectáculos. Assim, “pelo seu historial e pelo papel desempenhado ao serviço da Cultura, Recreio e Desporto e em prol da elevação do nome do concelho de Valongo”, a proposta de atribuição da medalha de mérito ao comemorar os 75 anos foi aprovada por unanimidade.
Também no período antes da ordem do dia e a propósito de Cultura, o vereador do PSD, Hélio Rebelo criticou o “estado de degradação” e fraca utilização do Centro Cultural de Campo, salientando que “chove lá dentro”. Em resposta, o presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro, revelou disponibilidade para acompanhar o vereador do PSD para verificar os problemas do Centro Cultural de Campo. Quanto à utilização, adiantou que está para breve a abertura de um Espaço do Cidadão no Centro Cultural de Campo. Facto que levou a novas críticas dos vereadores do PSD, salientando que esta abertura nada tem a ver com a necessária programação cultural para o local.
