“Reduzir as vítimas mortais e os sinistros graves”, assim como as consequências negativas que estas ocorrências trazem para a sociedade e para a economia” é o objetivo do plano de Segurança Rodoviária de Valongo, gizado pela autarquia e aprovado hoje, em reunião do executivo.

O documento, que ainda vai ser submetido à aprovação dos deputados municipais, visa, na sua essência, “salvar vidas”, sustentou o autarca local, José Manuel Ribeiro.

Entre as medidas previstas a concretizar, destacam-se obras de melhoria da infraestrutura rodoviária, ações de fiscalização do município ou exigidas pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), campanhas de sensibilização, aumento da fiscalização do estacionamento abusivo, formação da população escolar para primeiros socorros e suporte básico de vida, melhoria do programa de ensino à utilização da bicicleta e aumento do controlo da velocidade excessiva em pontos estratégicos de Valongo, entre outros.

A autarquia considera que para atingir as metas propostas neste documento é fundamental que o plano seja concretizado, sendo que a Estrutura Técnica de Apoio e o Conselho Municipal de Segurança Rodoviária “terão um papel crucial”, apontou José Manuel Ribeiro.

Para além disso, e porque estas ações não podem ser estanques, é certo que “a monitorização” tem um papel quase tão importante como a execução do previsto no documento.

Refira-se que o excesso de velocidade continua a ser a infração mais frequente cometida pelos condutores em Portugal, representando 68,2% das transgressões registadas no ano passado. Em 2022, há registo de mais de 130 mil acidentes rodoviários, mais cerca de 15 mil do que em 2021, e 474 mortos, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna.