Está tudo apostos para a abertura de portas da ‘Capital do Móvel’, a maior feira de mobiliário e decoração do país, que decorre no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, de 12 a 16 de junho.

O certame, que dita as tendências do setor, vai juntar 30 grandes marcas e pôr em debate temas como a tecnologia, a sustentabilidade e a inteligência artificial

O evento contabiliza a 61ª edição e “este é um ano emblemático para a Capital do Móvel, não apenas pelos 40 anos da marca que veio revolucionar o setor, mas também pela barreira de dois mil milhões de euros que exportamos no último ano”, salienta Rita Pacheco, presidente da Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF), entidade promotora da feira, citada em nota de imprensa.  
Para assinalar a data, a associação “apontou bandeiras ao mercado internacional que representa 90% das vendas, pretendendo lançar “Portuguese Capital of Furniture” e dar continuidade à força que a imagem já tem ao nível nacional, com um reforço de ações além-fronteiras”m lê-se ainda na mesma nota.
“40 anos depois, renova-se o compromisso com a marca, elevando patamares e procurando levar o epicentro do mobiliário nacional fora de portas”, acrescenta Jorge Castro, vice-presidente da associação. 
A 61ª Capital do Móvel vai ainda contar com momentos de reflexão e pôr em cima da mesa temas que têm vindo a impactar a indústria, como a tecnologia,  sustentabilidade e a inteligência artificial.  
O setor do mobiliário de decoração é o garante da região de Paços de Ferreira e tem tido um peso inegável no bom posicionamento do nosso país além-fronteiras, contando com uma área industrial de 150 hectares dedicada aos móveis e com as exportações do cluster a valer 60% das vendas internacionais do concelho.

A nível nacional, o setor conta a com 4 487 empresas de fabrico de mobiliário e de colchões, que dá emprego a cerca de 36 268 pessoas. 

Já sobre a Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF), esta estrutura visa a promoção da competitividade das empresas e o desenvolvimento socioeconómico da região e distingue-se por ser multissetorial, onde se incluem o mobiliário, o têxtil, comércio e a metalomecânica.  

Promotora da Capital do Móvel, certame que conta já com 60 edições e que é organizada no Porto e, mais recentemente em Lisboa. Esta mostra recebe, em média, mais de 5000 visitantes e reúne várias dezenas de empresas do setor, dando a conhecer as últimas tendências de mobiliário e decoração.