O Brexit, já domina por razões conhecidas o quotidiano de todos os cidadãos da europa, e diria mesmo do mundo dada a amplitude e consequências que o mesmo acarreta.

O caminho do Brexit, tem sido tudo menos pacífico.

Desde logo, o referendo que ditou o sim do Reino Unido à saída da União Europeia, teve como consequência em meados de 2016, a demissão do então primeiro ministro David Cameron.

Desde essa altura, e com a substituição de David Cameron por Theresa May, e recentemente desta por Boris Johnson, assistimos a um verdadeiro “corre corre”, entre reuniões, cimeiras com o envolvimento da comunidade internacional por forma a mitigar os efeitos da saída do Reino Unido da União Europeia.

A saída do Reino Unido da União Europeia, conhecida por Brexit, está a causar inúmeros constrangimentos à comunidade internacional, que se desdobra em contactos e em magistérios de influência, no sentido não só de acautelar os efeitos da saída, mas e nomeadamente salvaguardar os direitos dos residentes naquele território.

Portugal, tem igualmente feito e bem o seu trabalho, de molde a salvaguardar a numerosa e importante comunidade portuguesa residente no Reino Unido.

Recentemente, o primeiro-ministro Boris Johnson não conseguiu obter a maioria de dois terços para aprovar a proposta de eleições antecipadas, tendo ficado com cerca de 300 deputados que apoiaram a moção, quando seria necessário cerca de 435.

Este cenário não era de todo imprevisível, porquanto foi a terceira vez que Boris Johnson viu ser derrotada a sua intenção de levar o país a eleições antes do final do ano.

A rivalidade conhecida com os trabalhistas não tem ajudado, e sistematicamente o parlamento britânico vota de forma diferente às intenções do PM.

É público, que Bruxelas concordou com o prazo de extensão até 31 de janeiro de 2020, para a saída da UE.

Dado este cenário, e apesar da votação ocorrida no parlamento britânico, o líder dos Trabalhistas anunciou que apoia uma ida às urnas em dezembro, depois de receber a luz verde da União Europeia (UE).

Assim, Jeremy Corbyn afirma que tendo recebido a garantia da União Europeia, no que toca à extensão do artigo 50 a 31 de janeiro ter sido confirmada., aceita a realização de eleições em dezembro, pelo que neste particular haverá (à partida) um fim à vista.

Para bem de toda a comunidade internacional, e em particular do Reino Unido, que se criem bases sólidas no seio dos partidos e do parlamento britânico, por forma a que se dê inicio a um novo ciclo de (re) afirmação do Reino Unido na Europa e no Mundo, respeitando-se a vontade dos britânicos mas também da comunidade internacional, que desde o inicio do processo do Brexit, tem envidado todos os esforços para ajudar das mais diversas formas!