No final do ano, Penafiel vai ser palco do terceiro Encontro dos Investidores da Diáspora, iniciativa promovida pela secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas que promete trazer ao território centenas de empresários.

A informação foi avançada, esta manhã, durante a assinatura do protocolo de criação do Gabinete de Apoio ao Emigrante e ao Investidor da Diáspora em Penafiel.

O presidente da Câmara Municipal agradeceu ao secretário de Estado da Comunidades Portuguesas ter escolhido a região do Tâmega e Sousa, mais concretamente Penafiel, para acolher este encontro. “Queria felicitá-lo por ter escolhido a nossa Comunidade Intermunicipal (CIM) o concelho de Penafiel para acolher um grande encontro da diáspora portuguesa. Um encontro que vai acontecer no final do ano e que vai trazer largas centenas de empresários de todo o mundo ao nosso concelho para reflectirem e criarem oportunidades para o nosso território”, afirmou Antonino de Sousa. “Tenho a certeza que a CIM fará tudo o que está ao seu alcance para que seja uma aposta positiva e para que o acolhimento que aqui vão encontrar dê frutos para a região”, acrescentou.

Mais à frente, no seu discurso, José Luís Carneiro confirmou a informação. “Estamos a realizar encontros anuais do investidor da diáspora. O primeiro foi em Sintra e reuniu 250 empresários de 35 países. O segundo encontro foi em Viana do Castelo e reuniu 380 empresários de 38 países. Decidimos que o terceiro encontro, uma semana antes do Natal, será na CIM do Tâmega e Sousa”, disse o secretário de estado.

“O importante é que tenha efeitos na região que tem um conjunto de empresas em sectores importantes na internacionalização da economia do país, nomeadamente nos sectores do calçado, vestuário, mobiliário e agro-alimentar e turismo cultural”, defendeu o governante.

Segundo José Luís Carneiro, este encontro deverá não apenas contribuir para mostrar aos empresários portugueses da diáspora que aqui vierem as potencialidades da região mas também as condições e incentivos de investimento existentes. “Queremos atrair investimento desses portugueses que venceram dificuldades imensas e hoje são exemplares nas comunidades de acolhimento”, concluiu.