Tino de Rans com Marcelo Rebelo de Sousa, que defrontou nas últimas eleições presidenciais

Vitorino Silva, conhecido como Tino de Rans, será novamente candidato a Presidente da República.

À Rádio Observador, o calceteiro de Penafiel anunciou que não abandona os 152 mil portugueses que votaram em si, nas presidenciais de 2016, e que quer lutar contra os “populismos”.

“Aquela gente acreditou em mim para Presidente da República há cinco anos. Andei pelo terreno e já são muitos mais. A minha candidatura tinha que acontecer porque eu não abandono os meus eleitores”, disse.

Tino de Rans argumenta que a “democracia está em risco” e é preciso defendê-la, pelo que será candidato “contra os populismos”.

O presidente do partido RIR, diz que dará aos militantes liberdade de voto, e que é bom para a democracia que haja muitos candidatos.

A sua principal preocupação, adianta, será o combate à abstenção, pelo que defende que Janeiro, “altura de um frio de rachar e altura de gripe”, não é a melhor data para realizar as eleições. Os idosos, sustentou, que são os mais frágeis, mas quem mais vota, ficarão em casa. “Vou fazer tudo por tudo para a eleições não serem em Janeiro”, garantiu. Se assim for, “em vez de haver metade dos portugueses que não votam” serão apenas cerca de 20% a votar, estima o candidato, que pede eleições “no tempo bom, na Primavera”.

 

Ainda na entrevista concedida à Rádio Observador, Vitorino Silva afirmou que está “cada vez estou mais preparado para ser Presidente da República” porque está sempre no meio do povo.

Promete agora ir para o terreno arranjar as 7.500 assinaturas necessárias para a candidatura e vai começar por uma freguesia do distrito de Braga, “e não em Penafiel, no Porto ou em Lisboa”.