Que autarquias gastam mais e menos em despesas correntes ou em investimento e noutras despesas de capital na área da cultura e desporto? É essa a pergunta a que a Pordata responde, tendo por base dados do Instituto Nacional de Estatística de 2021.
Nesse ano, em Portugal, foram gastos pelos municípios quase 815 milhões de euros em Cultura e Desporto, entre despesas correntes e de capital, sendo a maior fatia para as despesas correntes. Lisboa (69 milhões), Porto (31 milhões) e Matosinhos (18,8 milhões) foram as câmaras que mais dinheiro despenderam para estas áreas.
Entre os concelhos da região, Paredes e Valongo são os que mais gastaram em Cultura e Desporto no ano passado. Estão entre as 50 autarquias do país com mais gastos. Em Paredes, o valor ascendeu a 4,9 milhões de euros, sendo cerca de 3,5 milhões de euros para despesas de capital (investimento) e cerca de 1,4 milhões de euros para despesas correntes. Em Valongo, os gastos com Cultura e Desporto foram de também de 4,9 milhões de euros, com 2,3 milhões de euros a irem para despesas correntes e 2,6 milhões para despesas de capital.
Segue-se Penafiel, com 4,4 milhões de euros destinados a estas áreas em 2021. É o município que mais gastou com despesas correntes: 3,5 milhões de euros. Houve ainda 914 mil euros de despesas de capital.
Em Paços de Ferreira foram gastos mais de 2,8 milhões de euros nestas duas áreas no ano passado. Segundo a Pordata, o total do valor foi para despesas correntes.
Já em Lousada, o gasto em Cultura e Desporto foi de 2,4 milhões de euros, sendo mais de 1,4 milhões de euros para despesas de capital/investimento e 983 mil euros para despesas correntes.
A Pordata também permite analisar o valor dos gastos nos últimos anos.
