O novo Centro Cultural de Paredes vai ser inaugurado durante as comemorações dos 50 anos do 25 de abril. A autarquia preparou um vasto programa, que começa no dia 5 e se prolonga durante um mês, sendo que um dos momento altos será o cortar da fita do novo espaço que tem um auditório com capacidade para 500 lugares sentados e um centro de congressos polivalente e que vai permitir acolher espetáculos e concertos para 2 500 pessoas em pé.

A nova estrutura resultou da transformação do antigo edifício da Adega Cooperativa e vai representar “um atrativo pólo cultural e espaço de exposições e congressos da região”, diz a autarquia, em comunicado.

O município quis “aproveitar esta data emblemática”, através de “um programa cultural diversificado para celebrar os 50 anos da conquista da liberdade, para estrear o auditório principal do Centro Cultural”, explica o autarca de Paredes, citado na mesma nota de imprensa.

Para além deste espaço, as comemorações do dia da liberdade, que terminam a 5 de maio, vão passar pela biblioteca e a Casa da Cultura.

Assim, o programa (em baixo) começa no dia 5 de abril, às 17h00, com a Exposição “A Casa dos Livros Proibidos”. À noite, a partir das 21h30, na Biblioteca Municipal, decorre o Café Literário e que tem como convidada Maria João Castro.

Um dia depois, a Casa da Cultura, abre portas, a partir das 17h00, à exposição Coletiva “50 Anos: Itinerário da Liberdade”, com curadoria de Agostinho Santos. O evento conta com a presença do grupo masculino Cantares de Paredes. E no dia 24, às 21h30, é apresentado o livro ’25 de abril, 50 anos, 50 textos’.

No dia 25, às 9h00, vai ser inaugurado um mural coletivo, na Rua António Araújo, junto à Escola Secundária de Paredes, dedicado ao tema e com a assinatura dos artistas da Cooperativa Árvore José Emídio, Alberto Péssimo, Acácio Carvalho, Susana Bravo e alunos de artes do concelho. Uma hora depois, o Centro Cultural de Paredes recebe uma sessão evocativa do 25 de abril e, às 12h00, está marcado o concerto ‘Acrodai!’.

Espetáculos artísticos, concerto e ainda um documentário fazem parte do programa que encerra no dia 5 de maio, a partir das 21h30, com o lançamento da revista cultural Orfheu que vai ser dedicada à revolução dos cravos.