Completei mais um aniversário, passaram as celebrações pascais, e eis que chega o desejado 25 de Abril.

O dia que todos fazemos questão de assinalar, de relembrar, de comemorar…Festejamos a liberdade obtida com a revolução dos cravos. Recordamos o trabalho de homens e mulheres que, naquele tempo, tiveram o arrojo e a coragem de dizer “basta” a uma ditadura.

A pandemia mostrou-nos uma forma de viver sem liberdade. Viver muito condicionalmente. Viver privados de fazer ou de ir onde mais gostávamos, e até de estar com quem mais gostamos.

Fomos aprendendo a viver de uma maneira diferente e passamos a dar mais valor à vida e à liberdade que tínhamos.

Agora, já numa realidade mais normal, somos confrontados com mais um exemplo mundial em que roubam a liberdade a gente como nós. Pessoas na Ucrânia que tinham uma vida normal, apesar de serem um povo já muito sofrido, eram pessoas que trabalhavam, estudavam, brincavam e viviam em comunidade. E de repente vêm-se obrigadas a fugir da sua casa e do seu país.

Que exemplo tão grande de arrogância, abuso de poder e insensibilidade…diria até de desumanidade desse Presidente da Rússia.

Aqui tão perto de nós… Recordemos sempre a valentia, a força e a coragem do povo ucraniano nestes dois meses de guerra aberta, onde se soma destruição e mortes.

Este e outros exemplos fazem-nos pensar que hoje e sempre, aqui e em todo o lugar, vale a pena recordar o 25 de Abril e a importância de vivermos em liberdade.

Temos, por isso, todos a missão de gritar e lutar pela liberdade de todos e de cada um, exigindo, assim, um mundo melhor. Um mundo de paz.