Pedro MendesHá 11 anos, foi iniciado um projeto político que teve por base um diagnóstico que assinalava a importância de colocar a Educação no centro das atenções da nossa comunidade como fator de sucesso para o futuro. Entre muitas iniciativas aquela que mais se destaca, pela dimensão do esforço e do próprio investimento, é a Carta Educativa. A 30 de junho de 2006, faz agora dez anos, a Carta Educativa era aprovada em Assembleia Municipal e Paredes assumia um projeto ambicioso de rutura com o passado e de afirmação do concelho pela Educação, a área mais importante para o desenvolvimento e progresso dos territórios.

Foi feito um investimento de mais de 50 milhões de euros na construção de 14 centros escolares e de uma escola básica de segundo e terceiro ciclo (Baltar) que alterou radicalmente o panorama educativo de Paredes, para melhor: saímos da cauda dos concelhos que apresentavam os piores registos quando se falava de saídas antecipadas e precoces, vulgo abandono escolar. Mas mais importante foi a ideia de comunidade escolar e de sentido de escola que fomos construindo ao longo destes anos. Uma comunidade envolvida, que partilha as decisões e interessada em defender o primado da escola pública, o primado da escola para todos e de melhor escola para todos. São objetivos que se constroem todos os dias, mas hoje de forma bem mais partilhada. Esta é a grande vitória destes 10 anos e foi um orgulho estar no centro desta dinâmica.

A importância deste esforço permite ter hoje um concelho mais competitivo. E os reflexos desta importante reforma estrutural na educação estão já bem patentes na captação de investimento que a autarquia de Paredes tem garantido para o concelho e para o país.

Garantimos a instalação em Paredes de muitas empresas nacionais e internacionais, nos últimos anos, num investimento total que ascende às dezenas de milhões de euros e significa a criação de milhares de postos de trabalho.

Esta realidade voltou a colocar Paredes na rota do desenvolvimento, depois do descalabro do resgate financeiro para que a ruinosa gestão socialista atirou o nosso país e o nosso concelho. Mas parece que não aprendemos a lição e nos voltámos a aproximar perigosamente do abismo socialista.

Nem de propósito, importa recordar que o Partido Social Democrata foi fundado há 42 anos por Francisco Sá Carneiro. É o partido político que está indissociavelmente ligado ao progresso de Portugal. Que não só colocou o país na rota do desenvolvimento, como por três vezes o desatolou do pântano em que o País se viu envolvido.

É tempo de evocar o espírito combativo de Sá Carneiro e, através de uma ação positiva e de rigor e empenho que sempre caraterizaram o PSD, falar verdade, mostrar o caminho da defesa efetiva dos que mais precisam na sociedade em detrimento da injustiça.

Também aqui, Paredes têm uma história única e especial. O PPD/PSD e a JSD, estas duas estruturas partidárias concelhias, foram fundadas por gente sem medo (em tempos difíceis) no mesmo ano em Sá Carneiro criou o partido em Portugal. Por isso, somos quem somos, maioritariamente, “social-democratas”.