A Unidade Local de Saúde (ULS) do Tâmega e Sousa explicou que os 56 profissionais notificados da cessação dos seus vínculos foram contratados pelo anterior Governo, ao abrigo de um plano de contingência que não previa renovação.

Num comunicado enviado ao VERDADEIRO OLHAR, acrescenta que está a trabalhar, em conjunto com a nova equipa do Ministério da Saúde, para “encontrar uma solução”, para estes profissionais.

A nota da ULS surge depois de o deputado de Paredes do PS ter questionado a ministra da Saúde sobre a cessação de 56 contratos de profissionais naquela unidade, numa altura em que o hospital de Penafiel está sob “enorme pressão“.

José Carlos Barbosa explicou que “34 enfermeiros e 22 técnicos auxiliares de saúde” estavam a ser notificados da situação. Algo que o socialista considerou “inaceitável” dado “o aumento exponencial do número de utentes, de consultas, cirurgias e internamentos” naquela ULS.

A Unidade Local de Saúde do Tâmega e Sousa compreende os hospitais de Penafiel e Amarante, além dos centros de saúde de 11 concelhos, um território que corresponde a mais de meio milhão de habitantes.