Foto: FPC(DR)

O ciclista Joaquim Silva, natural de Penafiel, que veste a camisola da Efapel Cycling, venceu o Grande Prémio de Mortágua, prova de homenagem a Pedro Silva, impulsionador do Velo Clube do Centro, instituição que o corredor representou no passado. 

A corrida de 144 quilómetros foi dominada por sete homens, seis que se destacaram inicialmente e um que viria a juntar-se-lhes já na fase final da corrida, avança a Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).
Joaquim Silva e Tiago Antunes (Efapel Cycling), Luís Mendonça (Glassdrive-Q8-Anicolor), Luís Gomes (Kelly-Simoldes-UDO), Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua) e Afonso Eulálio (ABTF Betão-Feirense) foram os animadores principais, com Miguel Salgueiro (AP Hotels & Resorts-Tavira-SC Farense) a conseguir entrar na frente da corrida antes da última volta ao circuito final.
Com o pelotão arredado da luta pela vitória, dois homens destacaram-se na procura do triunfo, Joaquim Silva e Afonso Eulálio.

O corredor de Penafiel conseguiu ser mais forte, cortando a meta com 3h35m43s, batendo Afonso Eulálio num sprint a dois. O terceiro, a 12 segundos, foi Miguel Salgueiro.

A Efapel Cycling foi dominadora, conseguindo ainda ganhar a classificação coletiva e as camisolas da montanha, por Joaquim Silva, das metas volantes e dos sprints, através de Tiago Antunes. Afonso Eulálio foi o melhor jovem e Diogo Gonçalves (Santa Maria da Feira/Segmento d’Época/Reol) venceu a geral dos corredores das equipas de clube, conclui ainda a FPF.

Joaquim Silva começa o ciclismo à idade de 10 anos, integrando o Associação Desportiva Recreativa Ases de Penafiel, 2002, onde permaneceu oito anos, antes de apanhar o clube de Mortágua em 2011, para a sua passagem nas faixas esperanças[1]

Em 2014, Joaquim Silva consagra-se campeão de Portugal em estrada esperanças. Com a sua equipa Anicolor-Mortágua, vence a segunda edição do Trofeu Luso Galaico e termina em segundo nas voltas a Portugal do Futuro e Volta a Galiza.

Seleccionado em equipa de Portugal esperanças, afirma-se como um dos principais esperanças portugueses que se classificam em oitavo na Volta de L’Avenir e 16 do ciclismo em estrada masculina sub 23 anos aos campeonatos do mundo de ciclismo de 2014.

Figura igualmente entre a selecção nacional portuguesa que toma a saída da Volta a Portugal, no meio de corredores profissionais, acaba com uma prestação honorável ficando em 25.º lugar da prova.

A partir daí, tem conseguido conquistas onde se afirma, cada vez mais, na modalidade.