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Ao invés de 50 bolsas de estudo, como previsto, a Câmara de Valongo vai atribuir 101 bolsas a alunos do ensino superior relativas ao ano lectivo 2021/2022.

Mantém-se o valor de 750 euros por aluno, sendo que o apoio global não será de 37.500 euros mas será agora de 75.750 euros.

A decisão foi, hoje, aprovada em reunião de câmara.

“A deliberação que determinou o número máximo de bolsas para este ano lectivo foi tomada num momento em que se antecipava uma evolução mais favorável da pandemia causada pela doença covid-19. Pese embora a evolução favorável do contexto pandémico, as consequências ao nível da saúde pública, mas, também, no tecido social e económico continua a fazer-se sentir”, sustenta a autarquia na proposta apresentada. “A situação de pandemia afectou e continua a afectar imensas famílias portuguesas nos seus rendimentos uma vez que a retoma económica está a ser efectuada lentamente. Existem situações de desemprego e de lay-off, assim como aumento dos custos que boa parte dos agregados familiares tiveram de suportar com o confinamento que foi determinado pelas autoridades de saúde, designadamente ao nível dos consumos de energia nas suas habitações onde passaram a trabalhar e estudar à distância. Também durante este período, e por causa da pandemia, houve a necessidade de vários estudantes universitários procederem a alguns investimentos em material informático, tais como impressoras e câmaras de vídeo para os seus computadores, de modo que pudessem desenvolver o seu estudo à distância e participarem nas aulas à distância”, descreve a mesma fonte, não deixando de apontar os aumentos que têm sido causados nos bens essenciais e combustíveis devido à situação vivida na Ucrânia e à instabilidade geopolítica vivida.

Por isso, a Câmara de Valongo argumenta que “a alteração profunda das circunstâncias e a excepcionalidade do momento que vivemos impõem uma modificação da decisão anteriormente tomada, no que concerne ao número de bolsas a atribuir no ano lectivo 2021/2022”, sendo o entendimento que “o número de bolsas de estudo a atribuir deverá ser alargado”.

“De forma excepcional, todos os candidatos deverão ser contemplados. Isto significa a alteração do número de bolsas de 50 para 101, com a respectiva alteração financeira de 37.500 euros para 75.750 euros”, conclui a proposta.