Bombeiros e GNR procuram homem desaparecido desde o início do ano

Antero Mendonça tem 49 anos e é de Rebordosa

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PRD_antero mendonça_homem desaparecido 1Continuam as buscas por Antero Mendonça, o homem de Rebordosa, em Paredes, que está desaparecido desde o dia 1 de Janeiro. A operação que decorreu nas margens do rio Tâmega, em Boelhe, Penafiel, contou com a participação de bombeiros das corporações de Rebordosa e de Penafiel e também com militares da GNR. Equipas cinotécnicas, que contam com a intervenção de cães treinados no resgate de vítimas, também tentaram localizar Antero Mendonça, de 49 anos, mas ainda não foram encontrada qualquer pista do paradeiro do desempregado.

Visto pela última vez numas bombas de gasolina

“Vão continuar”, avançou, ao VERDADEIRO OLHAR, Adelino Mendonça, irmão do desaparecido. Este familiar considera “muito estranho” o desaparecimento do homem, solteiro, que vive na casa dos pais e que estava desempregado desde que a fábrica de móveis na qual trabalhava fechou. “Ele não tinha problemas com ninguém e também não tinha falta de dinheiro. E no dia anterior a ter desaparecido, que foi o da passagem de ano, tudo correu bem”, garantiu. Adelino Mendoça acredita, assim, que o irmão foi “ameaçado” e “obrigado a ir com alguém”. “Ele nunca saía das redondezas de Rebordosa e é estranho ele ter deixado o carro em Boelhe”, referiu.

Antero Mendonça saiu de casa na manhã do primeiro dia do ano. Disse que ia à missa e chegou a participar na eucaristia antes de desaparecer. Foi visto pela última vez numas bombas de gasolina da cidade de Rebordosa que, habitualmente, frequentava. “A funcionária disse-me que ele teve um comportamento estranho. Disse que tinha recebido um telefonema e que estava com pressa para ir a Penafiel”, descreveu Adelino Mendonça.

No dia seguinte ao desaparecimento, o carro de Antero Mendonça, um Renault 5 branco, foi encontrado em Boelhe, Penafiel. E é aí que se têm intensificado as buscas. “Acredito que tenham colocado o carro lá só para despistar”, defendeu o familiar.