A associação ‘Jornada Principal’ foi hoje ouvida pela Comissão do Ambiente e da Energia e voltou a insitir na necessidade de encerrar o Aterro de Sobrado, em Valongo, porque se trata de um equipamento que constitui um crime ambiental.

À saída do encontro, Marisol Marques, líder da assmbleia-geral da Jornada Principal, disse ao Verdadeiro Olhar conseguir o apoio dos partidos nesta causa, uma vez que as populações “continuam a sentir odores, há incetos e todas as queixas em relação à poluição mantêm-se”.

Ainda assim, a Agência Portuguesa do Ambiente emitiu a terceira licença para tratamento de todo o tipo de resíduos ao aterro da Recivalongo, alvo de processos em tribunal por crimes ambientais, denunciou ainda Marisol Marques, em audição parlamentar.

Desta luta travada pela associação resultou uma petição que recolheu 5.543 assinaturas, onde se pedia o encerramento daquele espaço.

Foi em 2019 que a Recivalongo começou a ser acusada de “crime ambiental” pela população, pela Jornada Principal e pela Câmara Municipal, após ter sido detetado que detinha “mais de 420 licenças para tratar todo o tipo de resíduos”.

A operação em Sobrado ditou, também, a nível interno, a instauração de processos em tribunal por ambas as partes e pela autarquia de Valongo.