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O PS do Porto e Aveiro questionaram hoje a ministra da Saúde sobre os motivos para a desclassificação das unidades pediátricas das ULS do Tâmega e Sousa, Gaia/Espinho e Matosinhos, o que implica “potenciais perdas de capacidade, afetando áreas essenciais como consultas de subespecialidade pediátrica, acompanhamento de patologias crónicas, capacidade de internamento, continuidade terapêutica e, em alguns casos, atividade de cirurgia pediátrica e apoio neonatal hoje assegurados localmente”.

Em comunicado, os socialistas querem saber se as ULS de São João e do Santo António “têm capacidade efetiva para absorver, acolher e garantir o mesmo nível de resposta atualmente prestado” pelas três unidades, “sem comprometer tempos de espera, qualidade assistencial ou continuidade dos cuidados, se esta reclassificação se confirmar.”

Para além disso, o PS questiona o executivo se “está disponível para analisar a reorganização caso a caso, tendo em conta os potenciais impactos negativos desta alteração e as mais-valias para o Serviço Nacional de Saúde decorrentes da manutenção da capacidade instalada”.

Estas questões surgem após a intenção o Estado em deslocar serviços para duas ULS localizadas no Porto.

“A proposta de rede prevê a concentração destas valências nas ULS de São João e de Santo António, instituições que já hoje registam elevada procura, pressão assistencial significativa e constrangimentos nas listas de espera pediátricas”, justificam os deputados, assumindo-se “preocupados com os impactos diretos nas famílias”.

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