O militar da Unidade de Controle Costeiro da GNR que morreu segunda-feira à noite, durante uma perseguição no rio Guadiana era Pedro Manata Silva, natural de Ermesinde, Valongo.
A vítima mortal, antigo dirigente da Associação dos Profissionais da Guarda, tinha 50 anos, e seguia com mais três militares que ficaram feridos, e perseguia uma lancha rápida semelhante às usadas para o transporte de haxixe. O acidente aconteceu na zona de Alcoutim na sequência de uma colisão aquática entre a lancha onde os militares seguiam e uma embarcação suspeita a quem deram ordem de paragem.
A lancha suspeita usada pelos alegados traficantes incendiou-se e acabou mesmo por arder junto à margem do rio, tendo os ocupantes fugido.
O alerta foi dado pelas 23h15 e as vítimas foram socorridas por equipas dos bombeiros e INEM.
Pedro Manata Silva sofreu ferimentos muito graves e acabou por morrer no local. Os outros três militares ficaram feridos e foram transportados para o hospital de Faro.
As equipas da GNR iniciaram buscas no local para encontrarem os suspeitos e o material que podia seguir na lancha. Estas diligências ainda decorrem com o apoio da Polícia Marítima, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e da Guardia Civil, de Espanha.
A investigação está a cargo da Polícia Judiciária e a GNR já acionou o apoio psicológico da Guarda para acompanhamento dos militares envolvidos e respetivas famílias.
Pedro Manata Silva, casado, com dois filhos, era militar do Destacamento de Controlo Costeiro de Olhão, da Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras da GNR.
Nas redes sociais sucedem-se os votos de pesar pela perda das várias forças de segurança, familiares, amigos, instituições e associações que conheceram Pedro Manata Silva.
Governo lamenta morte de militar da GNR
Entretanto, a ministra da Administração Interna já lamentou a morte do militar. “Em nome do Governo, o Ministério da Administração Interna dirige, neste momento trágico, uma palavra de solidariedade e sentidas condolências à família, aos amigos, à Guarda Nacional Republicana e, em particular, aos militares da Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras”, pode ler-se na nota de pesar do gabinete de Maria Lúcia Amaral.
Marcelo Rebelo de Sousa “conhecia bem” militar da GNR e manifesta “pesar pessoal”
O Presidente da República disse sentir “um pesar pessoal” com a morte do militar da GNR que morreu na noite de segunda-feira, uma vez que “conhecia bem a família”. Marcelo rebelo de Sousa disse já ter apresentado o pesar de todos os portugueses à viúva, a senhora dona Vanessa, pela morte do seu marido, Pedro Manata e Silva, temndfo testemunhado “, e testemunhei “a gratidão por mais um grande serviço prestado”.










































