O município de Valongo tem candidaturas a 18 programas de investimento, num total de 177 projetos, avaliados em 178 milhões de euros, sendo que 125 estão aprovados.

Estes são os números reportam-se ao período que vai de 2017 a 2025 e que colocam o concelho “no topo do ranking dos concelhos com mais candidaturas aprovadas a programas financiados com fundos comunitários, bem como na capacidade para executar esses mesmos programas”.

Valongo submeteu 84 candidaturas ao PRR num valor total de 125 milhões de euros

A autarquia esclarece que, e ao abrigo do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), estão submetidas 84 candidaturas, num valor total de 125 milhões de euros e já estão aprovadas – ou em execução – 61, com cerca de 36 milhões de euros”.

Parte destas verbas serão “canalizadas para obras estruturantes, para investimento reprodutivos, como a requalificação de escolas, centros de saúde, construção de um novo centro de saúde em Ermesinde, habitação social e segurança ambiental”, revela Paulo Esteves Ferreira, vice-presidente da Câmara Municipal de Valongo e vereador responsável pelo Pelouro dos Financiamentos Comunitários.

Refira-se que, Plano de Recuperação e Resiliência é um programa de âmbito nacional, com um período de execução até 2026, que vai implementar um conjunto de reformas e de investimentos destinados a impulsionar o país no caminho da retoma, do crescimento económico sustentado e da convergência com a Europa ao longo da próxima década.

Entretanto, já está em marcha o novo Quadro Comunitário 2030, encontrando-se o processo em fase de submissão de candidaturas, tendo a autarquia já submetido a avaliação “23 candidaturas, num valor global de 20 milhões de euros”.

“Concelho deixou de ser visto como um simples dormitório”

Paulo Esteves Ferreira não tem dúvidas em afirmar que este grau de execução tem sido “vital para o desenvolvimento do concelho”, acrescentando que “boa parte da transformação a que a se assistiu durante este período de tempo, que tornou Valongo num concelho que assume protagonismo no contexto da Área Metropolitana do Porto e que deixou de ser visto como um simples dormitório, deve-se à boa aplicação destas verbas e ao mérito das candidaturas apresentadas”.

O vereador salienta ainda que “por norma, 15 por cento do esforço financeiro para estes projetos sai dos cofres da autarquia”, elencando que a mioria na Câmara Municipal defebde que “não se pode perder a oportunidade de conseguir estes financiamentos”.

O município enfatiza as candidaturas feitas no âmbito do Programa de Desenvolvimento Regional, do Instituto de Conservação da Natureza e Floresta, da European City Facilities – um programa de sustentabilidade energética -, do Fundo de Desenvolvimento Regional e do Fundo para o Asilo a Migração e a Integração.

Já pelo Quadro Comunitário Norte 2020, que foi executado na totalidade, “Valongo viu 45 candidaturas submetidas e 44 delas aprovadas, com um financiamento a rondar os 24 milhões de euros”.

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