Verdadeiro Olhar

Valongo: Mais 10 hectares de floresta nativa no Parque das Serras do Porto

Há mais 10 hectares de floresta nativa no Parque das Serras do Porto graças ao Programa Metro Quadrado da Lipor, com o apoio do Fundo Ambiental.

Segundo a Associação Parque das Serras do Porto, há vários anos que a Lipor, através deste programa, assegura a manutenção de cerca de 10 hectares de áreas reflorestadas com espécies nativas no território do Parque. “Mais recentemente alargou o seu âmbito de colaboração com o nosso território, no decorrer do protocolo estabelecido com a Associação de Municípios que gere esta paisagem protegida regional”, explicam.

Foi elaborado um estudo com vista à implementação de um projecto de Sequestro de Carbono nas Serras do Porto, e foi expandido o Programa Metro Quadrado, com o co-financiamento do Fundo Ambiental.

“Neste âmbito, foram intervencionados mais de 10 hectares de terrenos onde predominava o eucalipto e/ou espécies invasoras como acácias e háqueas, com o propósito de serem reconvertidos em floresta nativa e tendo em consideração o preconizado no Plano de Gestão para os Espaços Florestais Estratégicos, associados à estratégia de defesa contra incêndios”, informa a Parque das Serras do Porto.

“Nessas novas áreas, que incluem desde margens de linhas de água a zonas de encosta, foi efectuado o controlo das plantas exóticas e a adequada preparação do terreno, seguida da plantação de árvores como o sobreiro, o pinheiro-manso, o carvalho-alvarinho ou o medronheiro. De referir que numa das parcelas foram implementadas valas e bacias de retenção, que promovem em princípio uma maior irrigação das plantas, com benefícios expectáveis ao nível do seu crescimento – será efectuada uma monitorização comparativa das áreas intervencionadas, de modo a avaliar o custo-benefício da aplicação deste tipo de técnicas no contexto das nossas serras”, acrescenta a mesma fonte.

As árvores foram devidamente assinaladas com estacas e protectores e adubadas com o composto natural produzido pela Lipor na sua central de valorização dos resíduos orgânicos que são recolhidos nos municípios da sua área de actuação.

A Lipor irá fazer a manutenção das áreas durante pelo menos mais três anos. Neste processo estão também envolvidos a Junta de Freguesia de Valongo e diversos outros proprietários que compreenderam a relevância deste trabalho em prol da gestão florestal e da biodiversidade.