Créditos José Caldeira TNSJ

“Hamlet”, de William Shakespeare, encenado por Nuno Cardoso e produzido  pelo Teatro Nacional São João, sobe ao palco do CCP – Centro Cultural de Paredes, este sábado, às 21h30, no Grande Auditório.

Hamlet é um espelho da condição humana. A pergunta que abre a peça — “Quem vive?” — lança-nos numa viagem profunda sobre identidade, consciência e ação. A encenação de Nuno Cardoso, com tradução de António M. Feijó, mergulha-nos nesta inquietação moderna sobre o “ser ou não ser”, num espetáculo que conjuga cenografia, luz, som e movimento num universo dramático e provocador.

A sinopse do espéculo revela que “Hamlet é, depois da Bíblia, a obra que mais literatura gerou. Muitos encontram nela “um espelho espaçoso” no qual cada um se confronta com o seu reflexo. “Quem vive?” é a pergunta lançada ao escuro da noite, logo no início da peça de Shakespeare”.

Esta é a “história do Príncipe da Dinamarca é a história da nossa vacilação face a essa pergunta primordial: Quem sou? Consciência/ação, passado/presente, ser/não ser são os polos onde tudo se joga. Hamlet é o arquétipo da literatura ocidental sobre a consciência humana. O desejo de vingança, o engano e a duplicação (a peça dentro da peça) não escondem um vazio que corrói o Príncipe. Disse W.H. Auden: ‘Hamlet precisa de definir a sua existência em termos de outros. Daí a sua incapacidade para agir; consegue apenas ‘atuar’, i.e., brincar às possibilidades.”

A interpretação é da responsabilidade de Alberto Magassela, Joana Carvalho, João Cravo Cardoso, Jorge Mota, Lisa Reis, Mário Santos, Patrícia Queirós, Paulo Freixinho, Pedro Almendra, Pedro Frias e Sandro Feliciano.

O espetáculo destina-se a maiores de 16 anos e tem a duração aproximada de três horas, com intervalo. Os bilhetes custam 12,50 euros, com 20% desconto para menores de 30 anos e maiores de 65 anos.

Bilhetes à venda, também, na BOL e lojas aderentes.

Deixe o seu comentário

Please enter your comment!
Please enter your name here