Já começou o programa de férias em Penafiel “Sentir o Verão”, com atividades que se prolongam até setembro. Da música ao cinema, do desporto às feiras e festas tradicionais, sem esquecer a aventura e a dança, as iniciativas espalham-se por vários locais do município. Além da cidade de Penafiel, também as freguesias de Oldrões e Galegos, Lagares, Eja, Cabeça Santa, Valpedre e Rio Mau recebem a programação.
Dia 27, às 22h, a Casa do Xiné, em Quintandona, recebe a peça “Compaña”, de Xampatito Pato, onde o circo se cruza com o mundo das marionetas, criando imagens e cenas que habitam no mundo surreal.
No final de junho, 29, o Centro Cívico de Valpedre acolhe uma grande produção internacional de circo. Em “QOROQ”, os acrobatas do Kolektiv Lapso Cirk desenvolvem exercícios de equilibrismos com música ao vivo, tudo a poucos centímetros do público.
O mês de julho começa com literatura, na Biblioteca Municipal: dia 8, um Encontro com José Rodrigues dos Santos, às 21h30; e a 11, a apresentação do livro “Crónicas do meu jardim”, de Carlos Steinwender com ilustrações de Fedra Santos, às 21h30.
Dia 19, no Jardim do Ponto C, às 19h00, “Terra Cobre”, do músico e escultor João Pais Filipe e do coreógrafo e bailarino Marco da Silva Ferreira, cruza a arte chocalheira tradicional com a dança e a percussão contemporâneas. Um convite da autarquia para o público entrar no universo hipnótico e pulsante destes dois criadores portugueses.
A 26 e 27 será apresentado o resultado da residência “Vocais e Vegetais”, de Margarida Mestre, no Jardim do Sameiro/ Bosque do Escritaria. Com o contributo da comunidade cria-se um coro deambulante – uma coreografia poética ou um concerto-poema cantado com o corpo – que dá vida aos versos de Herberto Helder, Maria do Rosário Pedreira e Eugénio de Andrade, entre outros.
No Coreto do Jardim do Calvário vai ouvir-se o Camélia Brass Quintet, dia 9 de agosto, a partir das 22h00. Quinteto feminino de metais com um reportório eclético, de Zeca Afonso a Cole Porter, de Astor Piazzolla a J. S. Bach.
No dia seguinte, no Centro Cívico e Cultural de Valpedre, às 19h00, a peça “Prometeu Agrilhoado”, com encenação de Beto Coville. A história de um colosso que foi acorrentado a um rochedo em alto mar e condenado por Zeus a viver aí, sozinho, por toda a eternidade. Escrita por Ésquilo, há cerca de 2500 anos na Grécia, esta peça transmite-nos os primeiros prenúncios da nossa civilização.
A 16 de agosto, à noite, a partir das 22h00, na Praça de S. Martinho, Lena d’Água apresenta o seu mais recente álbum “Tropical Glaciar” composto por temas da autoria de Pedro da Silva Martins. Músicas pop para dançar e, quem sabe, lembrar clássicos como “Dou-te um doce” ou “Sempre que o amor me quiser”.
Com produção da Leirena Teatro e encenação de Frédéric da Cruz Pires, “Playground”, para ver dias 30 e 31, no Cais de Entre-os-Rios. Num cenário pós-apocalíptico, um espetáculo onde se combina música ao vivo, com Surma, teatro físico e circo contemporâneo, num insuflável sobre as águas do rio.
“Ópera? Mas que seca…”, de Paulo Lapa e Tiago Matos, é apresentado no Anfiteatro do Ponto C, dia 14, às 16h00. Por entre desavenças e amores, cantorias e peripécias, os cantores desbravam alguns dos mais secretos e absurdos momentos da história da ópera, o que vai cativar até os mais pequenos ouvintes.
Às 17h30, no Jardim, “Um solo para a sociedade”, com coreografia de São Castro e António M. Cabrita, que propõem um aprofundamento sobre o território comum que ocupamos enquanto cidadãos, abordando temas como o amor, a escolha ou o livre-arbítrio.
Ainda dia 14, às 18h00, no Centro Cívico e Cultural de Cabeça Santa, decorrerá o concerto da cantora francesa Caloé, que vai apresentar, em quarteto, um coquetel de temas que cruzam as suas influências, do jazz à bossa nova, de Nova Iorque e Nova Orleães ao Rio de Janeiro.
No dia que assinala a despedida do verão, 22 de setembro, a Casa da Caturra recebe a peça “22 beijos”, de Eduarda Freitas, com encenação e interpretação de Ángel Fragua. Em palco, a história de Vitorino, um homem comum, que ficou a saber que tem, no máximo, 10 meses de vida e decide ir à procura do que lhe falta.
Filmes de comédia e animação
Entre julho e setembro, o Jardim do Museu recebe as sessões de cinema “Luz, câmara, verão”, sempre às 21h30. A primeira exibição acontece dia 18 de julho com “Tempos modernos” de Charles Chaplin, seguindo-se, a 1 de agosto, “Inseparáveis”, de Jérémie Degruson. Ainda em agosto, dia 14, “Flow – À deriva”, de Gints Zilbalodis, e a 5 de setembro, “O meu tio”, de Jacques Tati.
Aprender a fazer cocktails
Os fins de tarde de setembro convidam para sunsets no anfiteatro natural do Ponto C, às 19h00, nos domingos 7, 14 e 21. No quadro dos encontros ABC, o DJ Miguel Tika vai animar e partilhar os seus talentos de barman ensinando o público a fazer um cocktail de autor, em jeito de brinde de despedida do verão.
Desporto, animação, festivais e festas temáticas
O “Sentir o verão” também se faz de atividade física, e são muitas as propostas. Entre 27 e 29 de junho realiza-se a 7.ª Penafiel Racing Fest. Também a 29, entre as 8h00 e as 14h30, realiza-se a VIII Poço Negro Trail “Sentir o Verão”, em Rio Mau. O Sameiro transforma-se no Water Slide Summer dias 11 e 12 de julho; e a 13, o Cais de Entre-os-Rios, em Eja, recebe a 8.ª edição da Taça de Portugal Rios Ibéricos Duathlon e Triathlon. A 13 de setembro, os atletas são chamados a participar no Trail Boneca D’Ouro; e a 21, na Penafiel Run.
Da programação do “Sentir o verão” fazem ainda parte a Noite Branca na Cidade, a 5 de julho; para os mais pequenos, o Verão em Família traz insufláveis e jogos tradicionais, no Parque da Cidade, todos os domingos de julho, entre as 10h00 e as 19h00; o Festival da Moura Encantada, com animação, artesanato, gastronomia e música, recebendo os Folkatomik e outras propostas, no Parque de Merendas do Castro de Monte Mozinho, de 11 a 13; o 8.º Festival do Caldo Verde, de 25 a 27 de julho; a festa do Dia dos Avós, no Parque da Cidade, dia 26; a 39.ª edição do Festival de Folclore Cidade de Penafiel, no Campo da Feira, dia 2 agosto; o Festival da Juventude, dias 2 e 3; a 44.ª edição da Agrival, de 22 a 31; e a 17.ª Festa do Caldo de Quintandona, de 19 a 21 de setembro.
Daniela Oliveira, vereadora com o pelouro da Cultura da Câmara Municipal sublinha que, este ano, haverá “programação disseminada pelo território, em mais freguesias do que nunca”, porque o verão “é para ser vivido em comunidade, com alegria e proximidade”.
Refira-se que, a programação cultural do “Sentir o verão” é de entrada livre.