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Na sequência da notícia avançada esta segunda-feira pelo VERDADEIRO OLHAR, que revelou que o Ministério Público está a investigar a Câmara Municipal de Penafiel por suspeitas de corrupção, abuso de poder e participação económica em negócio, a autarquia veio hoje a público reagir.

Num comunicado publicado nas redes sociais, o Município afirma que “não teve, até ao momento, conhecimento formal da existência de qualquer processo de investigação”, embora garanta que “sempre colaborou e continuará a colaborar com total disponibilidade e transparência com todas as entidades competentes”.

A Câmara sublinha ainda que é “perfeitamente normal que o Ministério Público promova diligências preliminares na sequência de denúncias apresentadas, ainda que sejam anónimas, pouco fundamentadas ou resultem da interpretação de matérias já tornadas públicas”, considerando esse procedimento parte da atuação habitual em democracia.

Numa nota mais política, a autarquia acusa “determinados atores políticos locais, com responsabilidades” de estarem a “explorar esta situação de forma irresponsável”, tentando, segundo o comunicado, “confundir a opinião pública e manchar o bom nome do Município”.

Por fim, o executivo apela a todos os partidos e candidatos para que, a dois meses das eleições autárquicas, saibam “preservar a dignidade do debate democrático”, rejeitando o que classifica como “manobras de distração assentes em insinuações infundadas”.

O que está em causa

Como o VERDADEIRO OLHAR noticiou ontem, o Ministério Público confirmou a existência de um inquérito a decorrer no Tribunal de Paredes, desde 2023, relacionado com a eventual prática dos crimes de corrupção, abuso de poder e participação económica em negócio. Foi ainda confirmado que uma queixa apresentada em maio de 2025, na sequência de um concurso público para a contratação de cantoneiros e assistentes operacionais da autarquia, foi incorporada nesse inquérito.

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