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No âmbito do evento “Noites Negras”, a Biblioteca Municipal de Paredes acolhe, sexta-feira, a “Segunda Maratona do Café Literário”, pelas 21h00, com os autores Minês Castanheira, Rosa Alice Branco, Emerenciano e Rodrigo Magalhães.

Sobre os autores, Rodrigo Magalhães nasceu em 1993 e é doutorado em História da Arte, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Colaborador no jornal As Artes Entre As Letras e da ArteCapital, é ainda investigador convidado do InED, do Instituto Politécnico do Porto.

A razão da presença prende-se com o lançamento do catálogo alusivo à exposição “Arte- Corrente de Escuta” do artista Emerenciano.

Minês Castanheira, nascida em 1983, no Porto, é, ao lado de Catarina Rocha, fundadora do Bairro dos Livros, cooperativa cultural que se encontra nomeada para a edição de 2025 do Prémio ALMA – Astrid Lindgren Memorial Award, iniciativa do Conselho Sueco das Artes.

É neste Bairro que desenvolve o seu trabalho literário, mas também artístico e criativo transdisciplinar. Autora de vários livros de poesia, foi Prémio Jovens Escritores em 2005. Participa em edições coletivas e revistas e integra antologias em Portugal e em Espanha. E também coautora da coleção Mapas dos Livros, guias literários criados pelo Bairro dos Livros, já publicados sobre o Porto, Penafiel, Baião, Póvoa de Varzim, Évora e Matosinhos. Faz parte da antologia Poesia, Substantivo Feminino – 25 Poetas Nascidas depois o 25 de Abril (D. Quixote, 2025). Cartografia (Officium Lectionis, 2025), cuja escrita partilha com Raquel Patriarca, é o seu último livro.

Rosa Alice Branco é poeta, ensaísta, investigadora nas áreas de Neuropsicologia da Perceção e Estética, tradutora e curadora cultural.

Doutora em Filosofia Contemporânea, tem 14 livros de Poesia em Portugal e nos USA, em Itália, Brasil, Suíça, Luxemburgo, Québec, Tunísia, Espanha, Venezuela (obra reunida) e Córsega, além de poemas publicados em Revistas e Antologias, em quase todas as línguas.

Publicou também cinco livros de ensaio, quatro em Portugal e um no Brasil, sobre a Perceção na natureza e nas artes.

Foi a poeta que representou Portugal em Londres nas “Olimpíadas da Poesia”, 2012. O livro Cattle of the Lord (Prémio EspiralMaior da Poesía em Espanha) foi considerado um dos 12 melhores livros de Poesia nos USA (pela The Chicago Review of Books), em 2016, o que lhe valeu uma digressão com leituras e debates em várias universidades dos USA, em 2018. Neste mesmo ano, o seu livro de poemas — Traçar um nome no coração do branco — é publicado pela editora Assírio & Alvim. Em 2022, publicou o livro de Poesia Amor Cão e outras palavras que não adestram (Ed. Assírio & Alvim) e o Ensaio de divulgação em Design: As cores das coisas: viagem pela natureza e pelos objetos. (Ed. Contraponto).

Ainda neste ano de 2022, foi homenageada, juntamente com as poetas Ana María Rodas (Guatemala), y Daisy Zamora (Nicaragua), nas Bodas de Prata dos Encuentros de Poetas Iberoamericanos, organizados por Alfredo Pérez Alencart, em Salamanca.

O seu livro Amor Cão e outras palavras que não adestram foi distinguido pelo Grémio Literário A. M. Pires Cabral com o Prémio Literário António Cabral / 2023. O mesmo livro esgotou e foi reimpresso.

Foi condecorada com a Medalha de Mérito Cultural pela Câmara de Aveiro e é membro do Comissão Científica do Encontro Internacional “O Cinema e as outras Artes”, realizado na Universidade da Beira Interior, onde anteriormente foi convidada como Keynote Speaker numa intervenção sobre “A Perceção das Artes em Antonioni: Do Deserto Vermelho Ao O Mistério De Oberwald.

Mapa dos Amores Incompletos é um livro que integra a minha poesia reunida, e inicia com nove poemas inéditos.

Emerenciano nasceu em Ovar e frequentou a Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis onde fez um Curso de Pintura Decorativa e a Secção Preparatória, para entrar na Escola Superior de Belas Artes. Já a frequentar aquele estabelecimento de ensino é obrigado a interromper os estudos com o serviço militar obrigatório e a guerra colonial e regressa em 1972. Em 1973, a ditadura ainda dominava em Portugal, queria dizer e faz a representação visual da escrita, um símbolo. A dimensão simbólica passou a ser um propósito associado à escrita, assumindo a obra com pensamento e materializada com imagens e palavras, realizando exposições e escrevendo. No Café Literário ira divulgar um pequeno livro sobre a sua exposição.

O ‘Café Literário’ é uma iniciativa de promoção da leitura e desenvolvimento cultural que inclui a presença de autores, jornalistas e outras atividades relacionadas com os livros. Os encontros costumam ocorrer na primeira sexta-feira de cada mês.

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