Amanhã, quinta-feira, comemora-se o Dia do Autor Português e para assinalar a data, o Município de Paredes desafia a comunidade a escrever um ensaio sobre Camilo Castelo Branco, uma vez que se celebra, este ano, o Bicentenário do autor.

O ensaio só pode preencher uma página A4 e tem de ser enviado até dia 30 de junho para biblioteca@nullcm-paredes.pt

O texto selecionado será publicado na 8ª edição da Revista Cultural “Orpheu Paredes”.

Quem foi Camilo Castelo Branco

Da biografia de Camilo pouco se sabe. Terá nascido em Lisboa, na zona do Bairro Alto, em 1825, apesar de ele ter sempre afirmado que tinha nascido em 1826, onde viveu os seus primeiros anos de vida.

Aos 10 anos, depois da morte do pai, vai viver com a irmã para casa de uma tia em Vila Real, sendo que passou a maior par da sua vida no Norte do país. Casa aos 16 anos.

Aos 22 anos publica os seus primeiros romances Carlota Ângela e Cenas da Foz e começa a escrever para o jornal A Aurora do Lima. Viveu sempre ligado à escrita e ao jornalismo.

Foi um homem com várias paixões, a maior das quais Ana Plácido que o correspondia, mas acabaria casada com Manuel Pinheiro Alves.

Mas o amor acabou por juntá-los e fugiram. Foram capturados e julgados. O amor entre Camilo e Ana Plácido chegou às páginas dos jornais e os populares tomaram o lado do amor proibido. Foram ambos enviados para a Cadeia da Relação, no Porto. Ali Camilo conheceu Zé do Telhado e escreveria Memórias do Cárcere. Depois de serem absolvidos do crime de adultério, pelo pai de Eça de Queirós, Camilo e Plácido puderam viver juntos, tendo três filhos.

Viu o filho mais velho de Ana Plácido, não se sabendo se também seria seu, morrer sem ter chegado à idade adulta. Ficou cego devido à sífilis e acabou por suicidar com um tiro de revólver.

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