Cláudia Gigante, de Ponte de Rol, em Torres Vedras, com o texto “Ata do Coração”, foi a vencedora da sétima edição do Prémio Literário “António Mendes Moreira”, promovido pelo Município de Paredes. a distinção teve como tema os “Amores de Camilo Castelo Branco” e visou distinguir textos inéditos, a editar pela edilidade na revista Orpheu de 2026.
Este ano, estiveram a concurso 170 textos de participantes entre os 18 e os 90 anos, provenientes de todo o país e, também, do Brasil, Maputo, Angola, Cabo Verde, Bélgica e França.
Gabriel Fernandes, de Pedras Salgadas, recebeu o segundo prémio, com o texto “O Homem que Lia Cartas”. O terceiro prémio foi entregue a Diana Teixeira, de Felgueiras, com o texto “O Dia em que Me Tornei Ausência”.

Foram, ainda, entregues duas Menções Honrosas aos textos “Prelúdio para uma despedida anunciada”, de Palmira Correia, de Parada de Todeia, e “As Palavras que Ficaram”, de Carlos Vicente, de Torres Vedras.
A sessão contou, também, com a declamação de Fernando Soares e a atuação musical de Daniel Lemos.
O júri, constituído por Isabel Alves Pereira, Nassalete Miranda e Laura Guimarães, foi presidido pela vereadora da Cultura, Beatriz Meireles. O primeiro prémio foi contemplado com 500 euros, o segundo prémio recebeu 250 euros e o terceiro prémio teve um valor de 100 euros.
Recorde-se que o Prémio Literário “António Mendes Moreira”, incluído na programação do evento “Noites Negras”, teve como objetivo homenagear o ilustre médico com o gosto particular pela escrita, contribuir para a produção de novos textos e divulgar a literatura junto da população paredense.
Quem foi António Mendes Moreira
António Mendes Moreira nasceu em Paredes a 5 de julho de 1926 e faleceu a 22 de agosto de 2014. Médico de profissão cultivou o gosto pela escrita dedicando-se ao género literário: Ficção narrativa, Conto, Narrativa Autobiográfica e Romance. Da sua bibliografia destacam-se as obras: “O Tojo Também Floresce” (1956); “Vida de Médico” (1966) e “Eu e os Outros” (7 volumes – 1983-2001). Médico desde 1951, foi diretor clínico em hospital, diretor de centro de saúde e professor do ensino secundário. Desde 1991 que existe em Paredes um prémio literário com o seu nome. Recebeu em 2011 a Medalha do Município.









































